Governo do Amapá promove ações para marcar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial

Atividades buscam defender direitos de pessoas com transtornos mentais

O Governo do Amapá promove durante esta semana uma programação para marcar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, que foi celebrado na quinta-feira, 18 de maio. As ações definidas pela Coordenação Estadual de Saúde Mental, oferecem várias atividades de lazer, bem-estar e saúde.

Na abertura, 100 pacientes atendidos pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Gentileza participaram de visita monitorada no Bioparque da Amazônia, um momento de integração com a natureza.

No Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Outras Drogas (CAPS-AD) a programação contempla momentos esportivos, lúdicos e artísticos, com atividades físicas, corte de cabelo, massoterapia, música ao vivo, exposição e apresentação do coral.

Para o coordenador de saúde mental do estado, André Romero, essas experiências são importantes para a transformação da assistência aos pacientes.

“Essas ações fazem parte de um tratamento mais humanizado, integrativo e comunitário que a saúde mental do estado busca. Nosso objetivo é realizar cada vez mais a integração desse paciente na sociedade”, frisou.

No sábado, 20, uma grande ação na Praça Floriano Peixoto, com música, exposição de artes dos pacientes e feira cultural, quer chamar a atenção do público para o acolhimento das pessoas com transtornos mentais e que necessitam de assistência psicológica, além de combater o preconceito. 

Luta Antimanicomial
O Dia Nacional da Luta Antimanicomial, em 18 de maio, é um movimento que começou após a Reforma Psiquiátrica, final da década de 1970, quando iniciou o questionamento sobre a forma como os pacientes eram tratados em hospícios e manicômios. Nestes locais, havia relatos de tratamento como lobotomia, eletrochoque, camisa de força, torturas físicas, psicológicas e abusos. 

Em 2001, a Organização Mundial da Saúde (OMS) solicitou o encerramento destes ambientes e o desenvolvimento de serviços para cuidar da comunidade de doentes mentais graves. No mesmo ano, foi aprovada a Lei 10.216, que assegura os direitos das pessoas com transtornos e doenças mentais pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

A luta antimanicomial busca a liberdade, a inclusão, o tratamento humanizado, além do fim do preconceito sofrido constantemente por essas pessoas, ocasionando a exclusão social.

Fique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
Tá no ZAP ==> Entre no grupo de WhatsApp e receba notícias em primeira mão aqui!