Secretaria de Mulheres intensifica serviços e capacitações de acolhidas em Mazagão e Oiapoque
Mais de 150 participantes foram atendidas entre os dias 26 e 30 de maio. Ações incluem blitze educativas contra violência doméstica.
Cram de Mazagão e de Oiapoque atenderam cerca de 150 mulheres, além de realizar a blitz 'Maria da Penha'
Durante o mês de maio, oficinas de capacitação profissional e blitze educativas contra violência doméstica e familiar marcaram o Mês das Trabalhadoras, promovido pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SEPM). Entre os dias 26 e 30 de maio, foram mais de 150 atendimentos nos municípios de Mazagão e Oiapoque.
Em Mazagão Velho, a ação ocorreu na comunidade ribeirinha Foz do Rio Mazagão. O acesso é exclusivamente por meio fluvial, com cerca de 40 minutos de viagem de barco.
Uma das atendidas foi a professora Andreia Marinho, que aprovou a oportunidade de as mulheres da região receberem os serviços da Secretaria das Mulheres. “Com essa ação facilitou muito o acesso da comunidade quando precisarmos de atendimento ou orientação para combater a violência, porque é a primeira vez que nós somos atendidos com esse tipo de serviço”, frisou a professora.
Em Oiapoque, a ação foi realizada de 27 a 30 de maio, com cursos de produção de sabonetes artesanais e trufas para incentivar o empreendedorismo, além da blitz educativa “Maria da Penha" para divulgar os serviços do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) no município.
Carla Mara, de 51 anos, foi uma das 96 mulheres que participaram da oficina, que estimula a independência financeira das acolhidas do Cram.Ela chegou ao Centro encaminhada por uma organização social que trabalha no combate a violência doméstica.
“Fiquei muito feliz com essa experiência, porque é uma oportunidade para mudar de vida. Gostei muito e vou continuar participando de cada curso que o Cram me oferecer”, disse Carla.
De acordo com a secretária de Políticas para Mulheres, Adrianna Ramos, a meta é ampliar os serviços de qualificação profissional para auxiliar as acolhidas a romper ciclos de violência e assegurar autonomia econômica e social.
“Estamos incentivando as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar a saírem do ciclo através de qualificação profissional, de trabalho, além da motivação e o resgate da autoestima para o recomeço de uma nova vida”, destacou a gestora.
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