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Governo do Amapá e Ministério da Saúde capacitam profissionais para diagnóstico e notificação de anomalias congênitas na gestação

As anomalias são a segunda principal causa de mortalidade infantil no Brasil.

Por Andreza Teixeira
22/06/2023 16h21

Atividade reuniu profissionais que atuam no pré-natal, parto e puerpério

As anomalias congênitas representam a segunda principal causa de mortalidade infantil no Brasil, segundo os dados nacionais do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Buscando alternativas de controle deste cenário no estado, o Governo do Amapá em parceria com o Ministério da Saúde promoveu nesta quinta-feira, 22, uma capacitação profissional para identificar e notificar as anomalias no pré-natal e no nascimento dos bebês.

De acordo com a responsável técnica de saúde da criança da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Rozilene Valadares, a orientação para os profissionais que atuam diretamente com o pré-natal, parto e puerpério, é um reforço para que eles percebam a importância de realizar o diagnóstico e a notificação dos casos, garantindo ao estado dados mais precisos para o desenvolvimento de políticas voltadas à prevenção da saúde das crianças.

“Esse é um tema de grande relevância. Nosso objetivo é diagnosticar e notificar essas anomalias, para evitar as subnotificações. Todos tendo conhecimento, e os profissionais sendo sensibilizados para essa causa, contribui para políticas que ajudem essas crianças, que recebendo estimulação precoce, podem ter mais qualidade de vida junto com seus familiares”, explicou Rozilene.

O consultor técnico da coordenação da Unidade de Vigilância de Anomalias Congênitas do Ministério da Saúde, João Matheus, comentou que a capacitação promove um olhar diferenciado para os vários tipos de anomalias, e que embora não seja possível prevenir a maioria das malformações fetais, pode-se prevenir ou minimizar muitas das consequências delas. Por isso, é importante que a mãe faça os exames pré-natais de rotina. 

“Essas oficinas foram idealizadas para que a gente possa ter um perfil epidemiológico dessas condições no país, garantindo atenção especializada a essas crianças, buscando reduzir a mortalidade e a morbidade das anomalias congênitas, visto que muitas podem ser prevenidas com medidas simples durante o pré-natal, e mesmo as que não podem ser prevenidas, em sua grande maioria tem um tratamento efetivo que pode melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados”, pontuou o técnico.

De acordo com a Coordenadoria de Políticas de Atenção à Saúde da Sesa, o evento teve 160 participantes que serão os multiplicadores da ação dentro das unidades que atuam.

Anomalias congênitas
As anomalias congênitas são um grupo de alterações estruturais ou funcionais que ocorrem durante a vida intrauterina e que podem ser detectadas antes, durante ou após o nascimento. Podem afetar diversos órgãos e sistemas do corpo humano e são causadas por um ou mais fatores genéticos, infecciosos, nutricionais e ambientais, podendo ser resultado de uma combinação desses fatores.

Dentre as anomalias congênitas mais comuns, encontram-se: as cardiopatias congênitas, que são alterações na estrutura ou função do coração; os defeitos de membros, como membros ausentes, supranumerários ou com desenvolvimento alterado; os defeitos de tubo neural, que se relacionam a uma falha no fechamento adequado do tubo neural embrionário, como a anencefalia e a espinha bífida; e as anomalias cromossômicas, como a síndrome de Down.

Muitas anomalias congênitas podem ser prevenidas ou tratadas. A suplementação com ácido fólico na pré-gravidez, o consumo de iodo durante a gestação, a vacinação e a assistência pré-natal adequada são algumas formas de prevenção.

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