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Caps AD promove momento de interação e acolhimento para marcar 12 anos de serviços no Amapá

Atualmente, Centro oferece atendimento multiprofissional para 450 pessoas maiores de 18 anos.

Por Andreza Teixeira
28/06/2023 16h46

Programação reuniu usuários e trabalhadores

O Centro de Apoio Psicossocial para Álcool e outras Drogas (Caps-AD) completou 12 anos de criação nesta quarta-feira, 28, com uma programação que reuniu usuários e trabalhadores em um momento de interação com música ao vivo. A consolidação do Caps faz parte de uma das conquistas adquiridas através da reforma psiquiátrica, que instituiu em todo o Brasil os direitos das pessoas com sofrimento mental, desenvolvendo um papel fundamental para a recuperação de vidas, como explicou o coordenador de saúde mental, André Romero.

“São muitos avanços e vidas recuperadas em todos esses anos aqui no Amapá, desenvolvendo um papel fundamental para nossa sociedade, visto que aqui atendemos diversos tipos de pessoas que têm no acompanhamento da equipe multiprofissional o acolhimento necessário”, disse Romero. 

A psicóloga Adriana Carneiro faz parte da equipe do centro e falou um pouco dos desafios e da satisfação em trabalhar no local ajudando outras pessoas

“Trabalhar no Caps é um desafio diário, onde temos que ter muita dedicação e resiliência. Mesmo com os desafios, trabalhar aqui é satisfatório, pois esse lugar é um espaço de acolhimento onde podemos oferecer um atendimento humanizado”, relatou Adriana.

O centro atende, hoje, 450 pacientes maiores de 18 anos. Ao todo, 80 servidores compõe a equipe multidisciplinar que avalia o usuário e prossegue com o processo terapêutico, como explicou a gerente de núcleo Gleice Costa.

“O atendimento aqui é realizado nas modalidades intensiva, quando o paciente vem todos os dias para o centro, e o semi-intensivo, quando ele vem três vezes na semana. O usuário passa pelo acolhimento, atendimento médico, consulta psiquiátrica e estudo de caso para definir um plano individual, que inclui atendimento psicológico, educação física, terapia ocupacional e atividades individuais e em grupo”, detalhou Gleice. 

O Caps conta com uma equipe multiprofissional, com médicos, psiquiatras, enfermeiros, terapeutas educacionais e assistentes sociais. O atendimento é de porta aberta, podendo qualquer pessoa a partir de 18 anos acessar o espaço que funciona de 8h as 18h, de segunda a sexta-feira e fica na avenida professora Cora de Carvalho, n° 173, esquina com a rua Hamilton Silva.

Caps

Em substituição aos hospitais psiquiátricos, o Ministério da Saúde determinou, em 2002, a criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) em todo o país. Uma conquista da reforma psiquiátrica (Lei 10.216, de 2001), que teve como marca registrada o fechamento gradual de manicômios que proliferavam país afora.

Os Caps são serviços de saúde de caráter aberto e comunitário voltados aos atendimentos de pessoas com sofrimento psíquico ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras substâncias, que se encontram em situações de crise ou em processos de reabilitação psicossocial.

Nos estabelecimentos atuam equipes multiprofissionais, que empregam diferentes intervenções e estratégias de acolhimento, como psicoterapia, seguimento clínico em psiquiatria, terapia ocupacional, reabilitação neuropsicológica, oficinas terapêuticas, medicação assistida, atendimentos familiares e domiciliares, entre outros.

 

 

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