Alças viárias do acesso à ponte do Rio Matapi estão 85% concluídas
Também está sendo feito o melhoramento da Rodovia AP-010, até o entroncamento com a Duca Serra.
O projeto de construção da ponte sobre o Rio Matapi faz parte de um conjunto de obras do Plano Rodoviário do Amapá.
A obra de acesso à ponte do Rio Matapi está com a etapa de asfaltamento avançada nas alças viárias que compõem o empreendimento. Em menos de uma semana, o serviço já foi realizado em grande parte das seis alças. O verão tem proporcionado a agilidade dos trabalhos na obra, que deverá ser entregue à população até o fim do ano. Segundo a Secretaria de Estado de Transportes (Setrap), 85% da obra estão concluídos.Segundo o titular da Secretaria de Estado de Transportes, Jorge Amanajás, o asfalto aplicado nessa área já oferece melhores condições de tráfego aos motoristas na travessia diária do Rio Matapi, com destino a Mazagão, e também para as empresas que operam no Distrito Industrial.
“Estamos com várias frentes de trabalho aqui nessa obra, e essa etapa final está em ritmo muito acelerado. As boas condições climáticas e o esforço dos trabalhadores ajudaram muito. Se continuarmos assim, nossa previsão é que o trabalho termine nos próximos dois meses”, declarou.
Além do asfaltamento, foi retirada a fiação elétrica na área próxima ao acesso principal à ponte. Também está sendo feito o melhoramento da pista da Rodovia AP-010, até o entroncamento com a Duca Serra, com reciclagem do asfalto antigo e aplicação de uma nova camada na estrada.
Outra frente de trabalho, também, está fazendo o serviço de
terraplanagem na cabeceira da ponte, que será ligada à rodovia. A etapa
consiste na aplicação de camadas intercaladas de aterro e areia até
atingir a altura da estrutura para, posteriormente, ocorrer o
asfaltamento e sinalização na área.
A obra
O projeto de construção da ponte sobre o Rio Matapi faz parte de um
conjunto de obras do Plano Rodoviário do Amapá, criado pelo governador
Waldez Góes, durante o seu segundo mandato. Em 2010, o projeto foi
deixado pronto e com recurso em caixa para ser executado já na gestão do
ex-governador Camilo Capiberibe, porém a obra só foi iniciada em 2013.
O valor inicial da obra era de R$ 86 milhões, mas foi onerada em R$ 20 milhões, em agosto de 2014, aumentando os custos para R$ 106 milhões, por meio de um aditivo feito junto ao Consórcio Equador. Os recursos para a obra são oriundos de um financiamento do GEA com o Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES).
A empresa CR Almeida, que era parte do consórcio, deixou de receber os pagamentos referentes ao período de agosto a dezembro de 2014, totalizando R$ 25,3 milhões, dívida que foi quitada pela atual gestão.
Em dezembro de 2015, o Consórcio Equador e a Setrap emitiram termo de recebimento provisório da obra, depois de realizar o pagamento de todas as medições da ponte, que corresponde a R$ 53,6 milhões.
Outros R$ 18,9 milhões foram empregados nas obras de acesso, que
corrige o erro de engenharia autorizado na gestão de Capiberibe,
projetando a ponte fora do eixo da rodovia e em uma área de várzea. Como
reflexo desses erros, o valor global da obra foi onerado em mais de R$
32 milhões.
Desenvolvimento econômico
O empreendimento visa fortalecer o eixo de integração econômica das
áreas metropolitanas de Mazagão, Macapá e Santana, que está sendo
planejado pelo governo do Estado. A ponte será rota de escoamento da
produção familiar e potencializará a área industrial localizada às
margens do Rio Matapi.
Nesse eixo, também estão inclusas outras obras que visam desenvolver essa região do Estado, a exemplo do trecho de 27 quilômetros da Rodovia AP-010, que liga o município de Mazagão à Vila de Mazagão Velho, entregue oficialmente pelo governo no fim de julho e a obra de alargamento e duplicação da Rodovia Duca Serra, que está em andamento.
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