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Governador Clécio Luís celebra cultura de Mazagão no Baile das Máscaras da Festa de São Tiago

Programação é um dos marcos da simbologia da batalha entre mouros e cristãos em Mazagão Velho.

Por Fabiana Figueiredo
25/07/2023 07h29

Junto com a comunidade e vestido a caráter, governador participou da celebração

Na noite que antecede a encenação da batalha entre mouros e cristãos na Festa de São Tiago, o Baile das Máscaras atrai centenas de moradores e visitantes. Na segunda-feira, 24, a festa contou com a presença do governador do Amapá, Clécio Luís. Utilizando a tradicional máscara de fabricação artesanal, ele participou do baile, que também é uma representação da história da batalha.

“Estou muito feliz e honrado de poder participar da festa tão de perto. Desta vez, no Baile de Máscaras, onde acontece a retribuição de uma cilada, segundo a história. Estamos aqui reforçando a importância do povo de Mazagão para nós e para o Amapá. É nossa história, nossa cultura e precisa ser valorizada”, descreveu o governador.

Na simbologia, é nessa festa, de celebração dos mouros que os cristãos redistribuem os alimentos envenenados que receberam dos inimigos, na chamada "entrega dos presentes" - representada na vila horas antes, na tarde de segunda-feira, 24. Com o contragolpe, alguns soldados e cavalos morrem envenenados, inclusive o Rei Caldeira, líder dos mouros.

Em função do clima acirrado, acontece então a batalha entre mouros e cristãos, que é representada no teatro a céu aberto por moradores de Mazagão Velho no dia 25 de julho. Na noite do baile, não é realizada nenhuma outra festa na vila.

"Nunca vi nenhum governador dançar no baile conosco. Não tem coisa melhor do que estar em contato com a população", comentou um dos mascarados no baile, que estava "no personagem" e não quis se identificar.

Em 2023, o Governo do Amapá investe R$ 1,2 milhão na Festa de São Tiago, que segue até sexta-feira, 28, com uma programação que celebra a cultura, a história e a economia do estado. 

Tradição reconhecida

No baile, há as máscaras industrializadas, mas há aquelas que são mais tradicionais, também chamadas de caraças. Hoje, a produção delas é comandada pelo artesão Elisardo Pinto, de 63 anos. Também na segunda-feira ele recebeu a Carteira Nacional do Artesão, que reconhece a arte produzida por ele na festividade. Outros artesãos também foram homenageados. 

As máscaras são fabricadas a partir de moldes, com papel de jornais, revistas e com cola. Cada uma é pintada de forma individual, com a ajuda dos familiares. É a tradição mantida por gerações de mazaganenses que fazem acontecer a Festa de São Tiago, com devoção e toda a importância histórica. 

O baile foi até o amanhecer do dia 25. Nos primeiros raios do sol, são os mascarados que levam as imagens de São Tiago e São Jorge para a capela, onde acontece a missa campal em louvor ao santo homenageado.

 

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