Amapá inicia estudos para análise do potencial de produção de energia eólica e solar
Os estudos irão viabilizar mais segurança para investimentos no setor energético do estado.
Projeto vai instalar estações de medição de capacidade energética em todo o estado
A partir desta segunda-feira, 31, terá início um estudo que vai avaliar a capacidade de geração de energia solar e eólica de norte a sul do Amapá. Trata-se do Projeto Potencial Eólico Offshore da Margem Equatorial Brasileira, que é coordenado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/AP), com apoio do Governo do Estado.
A iniciativa vai instalar estações que irão medir o potencial eólico e solar no estado. A primeira delas foi instalada na unidade do Senai no município de Santana, durante o lançamento do projeto. Os equipamentos também serão instalados em Laranjal do Jari, Porto Grande, Tartarugalzinho, Amapá e Oiapoque.
A expectativa é que, no prazo de um ano, as pesquisas resultem na entrega de um atlas com o diagnóstico sobre a capacidade de geração destas alternativas de energia.
Para o governador, Clécio Luís, a ação surge como uma alternativa para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do Amapá.
“Nós vamos ter equipamentos espalhados de norte a sul do nosso estado, a cada segundo medindo velocidade do vento até 200 metros de altura e taxa de insolação. Daqui a um ano, estaremos entregando um atlas para que os empreendedores possam investir nesse setor para gerar energia eólica e energia solar. Com isso, gerar emprego, gerar renda e energia renovável”, explicou Clécio Luís.
Os estudos irão viabilizar investimentos em toda Margem Equatorial, que se estende por mais de 2 mil quilômetros ao longo da costa brasileira, desde o Amapá até o Rio Grande do Norte.A iniciativa partiu de articulação do senador Davi Alcolumbre, que destinou emenda de R$ 5 milhões, junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia, para realização dos estudos. O Amapá é o principal contemplado no levantamento.
“Estamos iniciando esse processo de medição, um estudo científico e muito técnico em relação ao potencial eólico em toda a Margem Equatorial e também do potencial de energia solar, tanto em terra, quanto em mar para podermos, a partir desta composição, oferecer para o Brasil e para o mundo a possibilidade investimentos no Amapá”, afirmou o senador, Davi Alcolumbre.
Com o uso de energia eólica e energia solar, diminuem os riscos do estado enfrentar situação semelhante a do apagão de 2020, onde 13 dos 16 municípios amapaenses foram afetados pela falta de energia durante 22 dias.
Inovação
O coordenador de Pesquisa do Senai/ Inovação, Antônio Medeiros explicou que o atlas com o resultado das pesquisas se trata de um documento que terá informações detalhadas sobre os regimes de ventos no estado.
"Esses equipamentos vão viabilizar a declaração de dados. A gente tem uma deficiência muito grande de dados de medição de vento e sol nesta região da Margem Equatorial. Então isso vai facilitar os estudos de pesquisas e estudos acadêmicos, além de atração de investimentos", destacou Medeiros.
A pesquisa será realizada pelo Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) que tem sede no Rio Grande do Norte e é considerado a principal referência do Senai no Brasil em pesquisa, desenvolvimento e inovação em energia eólica, solar e sustentabilidade.
Os estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará também farão parte do projeto, que abrange uma região total de 38,6% do litoral do Brasil, incluindo o Rio Grande do Norte, líder nacional em geração eólica em terra e um dos potenciais polos de investimentos futuros em complexos eólicos offshore, com os primeiros já à espera de licenciamento, que tem como foco a Margem Equatorial Brasileira.
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