Dia da Capoeira: projeto social do Governo do Amapá leva esporte e cidadania para crianças em vulnerabilidade

Projeto é coordenado pelo Batalhão da Força Tática e a Associação Capoeira Quilombo Brasil

Nesta quinta-feira, 3, é celebrado o Dia da Capoeira. No Amapá, um projeto social do Governo do Estado ensina técnicas desta dança e luta ritmada para transformar a vida de crianças e adolescentes de regiões periféricas de Macapá.

O "Capoeira mudando vidas" é coordenado pelo Batalhão da Força Tática, e em parceria com a Associação Capoeira Quilombo Brasil, e atende cerca de 80 moradores em vulnerabilidade social, que vivem em bairros com elevados índices de criminalidade.

O trabalho é desenvolvido com treinamentos físicos, técnicas de golpes de capoeira, maculelê (um jogo com bastões), musicalidade, história, conversações, reuniões e atividades lúdicas. As aulas acontecem desde fevereiro.

Crianças a partir dos 8 anos, em vulnerabilidade social, de áreas de ressaca, são o alvo do projeto, que atua nos bairros Congós, Novo Buritizal, Conjunto Laurindo Banha e Infraero 2. 

O soldado da Força-Tática, Alberto Magalhães, que também é pedagogo, explica que o projeto leva mobilidade para essas crianças e adolescentes, trazendo a vontade de participar e de pertencer a uma atividade de luta e de arte. 

“A capoeira é um esporte completo, tem luta, tem musicalidade e tem dança. O intuito do projeto é retirar jovens dos índices de criminalidade, de violência através da capoeira. O Batalhão da Força Tática é muito incisivo nesse aspecto, em trabalhar essa parte de proteção e prevenção com as nossas crianças e adolescentes", reforça Magalhães. 

O vice-presidente da Associação Capoeira Quilombo do Brasil, Aricélio Chagas, conta que o apoio da Força-Tática é crucial, tanto na parte logística, como na parte física e de segurança. 

"A comunidade se sente amparada e segura em saber que a PM está abraçando os seus filhos com um projeto social de resgate e inclusão através da prática da capoeira. A Força-Tática está dando o suporte que a gente precisa para desenvolver um projeto com excelência. Além de ceder um espaço adequado, o batalhão tem contribuído com o uniforme das crianças e está se empenhando na aquisição dos nossos instrumentos", comemora Chagas.

Capoeira mudando vidas

O projeto não tem limite de idade e busca agregar todas as pessoas que têm interesse na capoeira. Os interessados ainda podem se inscrever no prédio do Batalhão da Força-Tática, na Rua Claudomiro de Moraes, 1306, das 8h às 13h. A idade mínima para participar é a partir dos 8 anos. As aulas acontecem no período noturno nos 4 pólos espalhados pela cidade.

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