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Governo do Estado traça estratégias para expansão do ensino profissionalizante no Amapá

Um dos objetivos é fechar parcerias com o setor privado, para que o aluno qualificado encontre uma oportunidade no mercado de trabalho.

Por Da Redação
10/08/2023 08h00

O assunto foi tema de encontro na Secretaria de Estado da Educação (Seed)

Um dos objetivos da nova gestão é expandir o ensino profissionalizante, incentivando oportunidades de renda à juventude. Para isso, o Governo do Amapá encomendou da Fundação Itaú uma pesquisa sobre os potenciais de crescimento da modalidade no estado. Os resultados apontados irão nortear os próximos passos para a ampliação. O assunto foi tema de encontro na Secretaria de Estado da Educação (Seed), na quarta-feira, 9.

Atualmente, o Governo do Amapá mantém nove Centros de Ensino Profissionalizantes (CEP): Walkíria Lima, Cândido Portinari, Danielle Mitterrand, Centro de Cultura Franco-Amapaense e Graziela Reis, em Macapá. Em Santana, há o Centro Bi Trindade e o Centro Professora Maria Salomé.

Esses espaços preparam o aluno para atuar no mercado de trabalho, por meio de cursos como Administração, Recursos Humanos, Francês Básico, Pesca e Processos Fotográficos. Além disso, há 130 escolas da rede estadual que utilizam o ensino profissionalizante em suas grades curriculares.

Agora, o Governo do Estado atua para ampliar a estratégia, alcançando novas escolas em outros municípios. Para isso, um dos objetivos é fechar parceria com o setor privado, com foco na empregabilidade do estudante, como detalhou o vice-governador do Amapá, Teles Jr.

"Nosso objetivo é investir no ensino profissionalizante, inclusive em parceria com iniciativas privadas. Porque é muito importante que se trabalhe não só a qualificação, mas a oferta de trabalho para esses profissionais no momento de conclusão do curso", reforçou o vice-governador, na ocasião.

Potenciais

O estudo da Fundação Itaú já identificou que há grande potencial para a expansão do ensino profissionalizante desde o ensino médio, principalmente para programas voltados ao primeiro setor, como pesca, bovinocultura e extração de recursos da natureza de forma sustentável.

A secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro, explicou que o investimento em ensino técnico é uma estratégia que alia educação com o desenvolvimento social e econômico dos municípios.

"O jovem, quando faz o ensino técnico, tem maiores possibilidades de empregabilidade, e tende a continuar sua formação. O objetivo da Secretaria de Educação é justamente esse: traçar esse itinerário junto com o jovem, para que ele possa desenvolver suas competências e habilidades", finalizou a secretária.

 

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