Força-Tarefa do Amapá cumpre mandados para investigar vendas fraudulentas de lotes e terrenos em Macapá
Operação Usurpação, deflagrada na manhã desta sexta-feira, 11, iniciou após denúncia de uma das vítimas do golpe.
O suspeito apresentava documentação falsa para as vítimas, com timbre da Prefeitura de Macapá e do Crea
Na manhã desta sexta-feira, 11, a Força-Tarefa de Segurança Pública do Amapá (FTSP), cumpriu dois mandados de busca e apreensão nos bairros Boné Azul e Buritizal, em Macapá, contra um homem suspeito da pratica de estelionato, pela falsa venda de lotes e terrenos, na capital. A ação faz parte das estratégias do Governo do Amapá de combate a todos os tipos de crimes no estado.
A Operação Usurpação teve início após a denúncia de uma das vítimas às autoridades policiais, que relatou a atuação de um homem que estaria anunciando a compra e venda dos lotes de terrenos em sites e aplicativos na internet. De acordo com as investigações da FTSP, o suspeito atuava com essa modalidade de golpe desde 2020.
"O investigado se intitulava proprietário dos lotes, apresentando documentação falsa para as possíveis vítimas. A documentação utilizada pelo investigado possuía timbre da Prefeitura de Macapá e do Crea [Conselho Regional de Engenharia e Agronomia] do Amapá proporcionando maior eficácia para enganar as pessoas", explicou o delegado Bruno Belo, supervisor da Força-Tarefa.
O golpeA investigação policial apurou que os anúncios eram feitos pelo perfil da suposta namorada do suspeito, mas que, após o primeiro contato com a vítima, a conversa era redirecionada para o número do investigado, que prosseguia a negociação fraudulenta.
Feito o contato prévio, o homem levava as vítimas para visitarem os lotes e o contrato era fechado. O suspeito do golpe, inclusive formalizava os documentos de transferência autenticando em cartório, como relatou o delegado.
O investigado se apresentava como funcionário do Executivo Municipal, portando crachá e alegava ter vantagens relacionadas a possíveis infraestruturas e alvarás para realização de obras sobre os terrenos loteados.
"Havia nos contratos falsos, documentos supostamente emitidos pela prefeitura da capital com assinaturas falsas de secretários municipais e servidores. Em um dos casos, investigados pela Força-Tarefa, o suspeito ofereceu e efetivou a venda um terreno localizado em um condomínio na zona norte da capital, com o valor de R$ 20 mil", informou o delegado.
PenalidadesO suspeito poderá responder pelos crimes de estelionato, usurpação de função pública e falsificação de documento público. Caso seja condenado poderá cumprir uma pena de até 15 anos de reclusão e mais pagamento de multa.
Força de segurança
A Força-Tarefa do Amapá é coordenada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), com participação das polícias Militar (PM), Civil (PC) e Penal (PP), além da Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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