Com apoio do Governo do Amapá, 7° Festival Curta Teatro fomenta a produção artística e a difusão cultural
Programação, gratuita ao pública, leva arte e reflexões sobre temas diversos.
Este ano 10 peças amapaenses e mais dois espetáculos nacionais convidados estão no festival
A sétima edição do Festival Curta Teatro, deu início a nova temporada de apresentações cênicas que seguem até o domingo, 13, em frente a Casa do Artesão, na orla de Macapá, com programação cultural gratuita para toda a população.
"Este festival é uma proposta diferenciada, tanto pelo formato de mostra artística que não está focada no caráter competitivo e onde as premiações antecedem as apresentações, um verdadeiro fomento direto na produção. Além disso, a realização da programação em espaços públicos movimenta a economia e a vida cultural, promovendo a popularização das artes e a acessibilidade ao produto cultural amapaense", reforça a secretária de Cultura do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli.
Quem acompanhou a abertura do festival em frente à Casa do Artesão, aproveitou para ver, pela primeira vez, uma peça, como a estudante Raniele Monte-Verde, de 22 anos.
"Nunca tinha visto uma peça, estava passando por aqui com minha mãe e sobrinhas e demos de cara com essa programação, está sendo muito divertido", conta a estudante.
O 7° Festival Curta Teatro apresenta 10 peças amapaenses e mais dois espetáculos nacionais convidados para o último dia de apresentações. Este ano, o evento teve o diferencial de não ser uma mostra competitiva, garantindo investimentos do Governo do Amapá, aos 10 grupos participantes."Com o apoio do Governo do Amapá conseguimos fazer diferente este ano, garantindo o incentivo financeiro aos grupos antes do espetáculo e tirando a competição, até ano passado a gente premiava apenas o vencedor do festival", explica o produtor executivo do Festival, Cláudio Silva.
A novidade foi um diferencial importante para os artistas que se apresentam na mostra. Segundo a atriz Marina Brito, do grupo Art Presença Cia. Teatral, que apresentou a peça "Pitinga, um peixe fora d'água", diz que sem a necessidade de competir, foi mais fácil se soltar.
"Parece que tira um peso das nossas costas e nos deixa mais livres para criar e apresentar; além disso, trazer o teatro para o espaço aberto, próximo do público é incrível e torna nosso trabalho ainda mais importante e prazeroso", conta.
Já a peça "Suindara", traz o universo da Matita Pereira e histórias de mulheres reais que fazem parte da vida da idealizadora do espetáculo, Lorrane Costa. A peça é do grupo Trecos InMundos.Entre os quatro experimentos cênicos apresentados no primeiro dia, "Mais um dia com ela", da Cia. O Ninho abriu o festival. A peça foi a vencedora da sexta edição do evento e traz elementos circenses, abordando aspectos do empoderamento feminino. O espetáculo é encenado em dupla pelos venezuelanos Catherine Gordones e Beto García.
"Ela fala sobre a mulher, que mesmo que tenha sua autonomia, independência para fazer suas coisas, conta com o apoio do homem que estará ali para aguardá-la, nessa temática falamos desse papel do homem na relação e do amor verdadeiro que acompanha os parceiros", explica a atriz, Catherine Gordones.
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