Com apoio do Governo do Amapá, movimento hip hop celebra 50 anos da expressão cultural urbana
Música, arte e reflexão política sobre o hip hop marcaram as apresentações e debates sobre o movimento no Amapá.
A data 11 de agosto é um marco histórico do hip hop mundial
Música, arte e reflexão política marcaram os 50 anos do hip hop na sexta-feira, 11, com uma programação organizada por representantes do movimento no Amapá, com apoio do Governo do Estado. O público assistiu apresentações e disputas de break e MC’s, com premiação aos vencedores de cada modalidade. O grupo se reuniu na Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), em Macapá.
A data 11 de agosto é um marco histórico do hip hop mundial. Neste dia, em 1973, houve a primeira manifestação de grande impacto do movimento, intermediada pelo pioneiro da cultura street, DJ Kool Herc, no Bronx, em Nova Iorque. No Brasil, a cena cultural ganha força nos anos de 1980.
No Amapá, o movimento conta com adeptos e simpatizantes que seguem debatendo sobre os avanços e desafios de manter viva a cultura de rua como manifestação política das periferias.
"Estamos nesse espaço, reafirmando o compromisso do Governo do Estado com a juventude que ocupa seu lugar e assume seu protagonismo, tendo sua voz respeitada. Esse é um momento de fortalecimento dessa expressão popular que é o hip hop", reforçou Laura Silva, diretora adjunta da Fundação Marabaixo. O movimento é composto por cinco elementos: o break, o Mestre de Cerimônias (MC), DJ, grafite e o conhecimento. Em 2024, o elemento break estreia como modalidade olímpica, na França, elevando ainda mais a importância do movimento.
Cultura e reflexão
Além da programação comemorativa, o momento foi de reflexão e diálogo sobre política, sociedade e cultura entre os participantes. A roda de conversa "Desafios de agora e as construções pro futuro do Hip-Hop no Amapá", relembrou a importância do movimento como instrumento de transformação social.
"A gente comemora, mas também debate esse movimento que é do povo, promove ações sociais importantes e garante o resgate da juventude, o hip hop é mais do que música, ele é um estilo de vida que potencializa a consciência política das periferias", explica o organizador do evento, MC Branks Vasconcelos.A cultura hip hop traz a luta da população periférica, negra e marginalizada pelos estigmas sociais, um debate constante entre os participantes, como explica Zion.
"O hip-hop me salvou, se hoje estou aqui comemorando esses 50 anos e dando essa entrevista, é porque eu vivo o hip-hop. E o movimento é isso, é eu ver minha mãe, mulher preta, falar o que o hip hop representa para ela", explica.
A programação contou com participação do DJ Lfox, Jotaerre MC, MC Branks, Master Maxima Crew e Punk Rock Style.
Fique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
Tá no ZAP ==> Entre no grupo de WhatsApp e receba notícias em primeira mão aqui!