Governo do Amapá capacita trabalhadores da saúde e segurança pública sobre combate à violência contra a mulher
Foco da capacitação é esclarecer sobre o enfrentamento ao assédio moral e sexual.
Funcionários da Maternidade Bem-Nascer receberam as orientações
O Governo do Amapá capacitou trabalhadores da Maternidade Bem-Nascer, na Zona Norte de Macapá, e da Polícia Federal sobre o combate à violência contra a mulher, com foco no enfrentamento ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho.
As capacitações aconteceram na sexta-feira, 1º, e foram coordenadas pela Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (SEPM).
O assédio moral acontece quando o funcionário é exposto a situações abusivas, humilhantes e constrangedoras no local de trabalho. Já o assédio sexual é o ato de constranger alguém com o intuito de obter favorecimento sexual.
“As ações para proteção e defesa da mulher e da população LGBTQIA+ continuarão, independentemente do mês, porque o compromisso do Governo do Estado é que cada vez mais mulheres sejam orientadas de seus direitos, em qualquer órgão que compõe a Rede de Atendimento à Mulher, de Oiapoque a Laranjal do Jari”, enfatizou a secretária.
Bem-Nascer
Na Bem-Nascer, os participantes assistiram a uma intervenção artística sobre o tema do assédio moral com o humorista Cid Dias, que também é policial civil. A agente de limpeza, Patrícia dos Santos Souza, não conhecia os serviços da SEPM;
“Coisas que eu não tinha conhecimento, agora passei a saber, como assédio moral no trabalho”, disse Patrícia.
O técnico em enfermagem, Douglas Ferreira, reforçou que é essencial envolver o público masculino nessas abordagens.
“Enquanto a gente não conscientizar os homens, isso não vai mudar. E aqui na Maternidade, quando percebemos que uma mulher está em situação de violência, nós acionamos os procedimentos para fazer os encaminhamentos da melhor forma possível”, disse o técnico.
De acordo com a diretora administrativa da maternidade, Bárbara Castro, a realização desses momentos é importante para proporcionar um ambiente de trabalho mais saudável.
“Os quase 400 funcionários e prestadores de serviços do quadro da instituição recebem capacitação e treinamentos para saber agir. E reforço o pensamento que a gente não faça com o outro o que não gostaria de fosse feito com a gente”, disse a diretora.
Capacitação da Segurança Pública
A SEPM também alcançou agentes da Polícia Federal com a capacitação, com orientações sobre a Rede de Atendimento à Mulher (RAM). A ferramenta reúne órgãos e entidades do Amapá voltados para a proteção e defesa das mulheres vítimas da violência.
O papiloscopista Luigi Barbosa esteve presente na capacitação da SEPM e também no curso Protocolo de Atendimento Humanizado na Segurança Pública, realizado pelo Governo do Amapá em agosto.
“Achei a palestra muito esclarecedora sobre um tema bastante sensível. Apesar da sociedade já ter avançando com os direitos das mulheres e direitos da comunidade LGBTQIA+, esse tema precisa ser constantemente trabalhando, porque os servidores públicos que atuam nas áreas, independente da unidade ou competências, precisam estar muito bem preparados e capacitados para receber qualquer pessoa, principalmente as mulheres ”, disse o profissional.
Outra profissional que esteve na capacitação foi a papiloscopista e policial Romena Sanglard.
“Não sabia que existia esse trabalho aqui no estado. Acho importante expandir os demais estados, achei muito interessante. Seria uma honra a Polícia Federal contribuir de alguma forma com o trabalho da Secretaria da Mulher”, disse a policial.
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