Governo do Estado reforça compromisso com inclusão no 1º Congresso Amapaense sobre Transtorno do Espectro Autista
Evento reuniu acadêmicos, profissionais de saúde, educadores e comunidade em geral para tratar sobre as atualizações relacionadas ao tema.
Encontrou possibilitou atualização das metodologias de ensino ao público autista
Para fortalecer as políticas públicas de inclusão, o Governo do Estado promoveu no sábado, 23, o 1º Congresso Amapaense sobre Transtorno do Espectro Autista. O encontro aconteceu no Palácio do Setentrião, na capital, e reuniu representantes de órgãos do poder público e de organizações sociais, além de acadêmicos, educadores, profissionais de saúde e comunidade em geral.
O congresso oportunizou debates de atualização sobre o tema, a partir de exposição e defesa de artigos, mesas-redondas e painéis. A professora Maria Gorete leciona na Escola Estadual Sebastiana Lenir de Almeida, em Macapá, e atua na educação especial há 14 anos. Entre seus alunos, estão crianças dentro do espectro autista.
"Cada criança no espectro tem seu jeito específico de aprender. Nenhuma é igual a outra. Esse congresso é muito importante porque proporciona novos aprendizados que contribuem para nossa prática pedagógica em sala de aula", apontou a professora.
Mapa do autismo na educaçãoDe acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seed), o Amapá possui na rede de ensino estadual 1.594 alunos no espectro autista. Eles são atendidos em centros especializados, como o Mundo Azul, e em escolas estaduais.
A secretária adjunta de Políticas Educacionais da Seed, Antônia Andrade, reforçou que o trabalho para atender esse público precisa ser integrado.
“Aqui, as discussões se configuraram em torno de alinhamentos para a política educacional voltada à população autista, permitindo o acesso e a permanência na escola. O Governo do Amapá coloca como prioridade a inclusão, então esse é o primeiro de muitos congressos que virão sobre políticas de inclusão”, assegurou a gestora.
A cirurgiã-dentista e primeira-dama do Estado, Priscilla Flores, falou sobre os investimentos do Estado na estruturação do serviço público para atender pessoas com autismo. Ela pontuou a importância de vários setores estarem empenhados em pôr em prática as políticas de inclusão.
"O Governo do Amapá busca fortalecer cada vez mais essa rede e o Congresso de hoje reforça esse compromisso", frisou Priscilla.
Inclusão
Algumas entidades voltadas à causa da pessoa autista foram convidadas para fazer parte do evento, como a Organização Neurodiversa pelo Direito dos Autistas (Onda Autistas), presidida pelo Fábio Cordeiro. Ele é autista e mora em Curitiba.
Fábio conta que foi diagnosticado tardiamente com TEA, aos 21 anos, por isso ele reforçou em sua fala a importância do acesso ao diagnóstico precoce e a ampliação na formação de profissionais na educação inclusiva.
"Tenho viajado pelo Brasil todo, e o problema unânime é a falta de profissionais para fazer o diagnóstico. A gente não consegue fazer uma intervenção precoce pela falta desse diagnóstico. O importante é que estamos caminhando para avançar e eventos como esse demonstram o compromisso, mas ainda há muito para fazer", pontuou.
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