‘Você se sente valorizado como artista’, conta poeta durante programação cultural da 52ª Expofeira do Amapá
Mini-Teatro Caboco é um dos espaços para intervenções poéticas, shows teatrais e contação de histórias.
Artista trouxe intervenção poética com música para o público da 52ª Expofeira do Amapá
O Mini-Teatro Caboco, um dos dez espaços culturais da 52ª Expofeira do Amapá, promovida pelo Governo do Estado, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, foi palco de uma experiência cultural única que encantou o público presente. O evento reuniu talentos locais que apresentaram histórias envolventes e poesias, voltadas ao público infantil.
Com uma atmosfera acolhedora, o espaço proporcionou o cenário perfeito para a noite de entretenimento, com uma plateia ansiosa por explorar as narrativas culturais da região. Entre os artistas que se apresentaram, o ator e escritor Ricardo Pontes, trouxe um tributo poético musicalizado evidenciando a sutileza e delicadeza de regiões conhecidas da capital, como a Lagoa dos Índios e o Marco Zero do Equador.
"Foi excelente a apresentação, porque todo mundo interagiu e gostou. É muito legal esse momento, porque você se sente valorizado como artista, estamos muito satisfeitos com esse cuidado que o Governo do Estado teve com os artistas locais, estabelecendo um espaço próprio para nossas apresentações, com uma estrutura intimista que nos faz ficar soltos e leves no palco, o que nos permitem um evento dinâmico", conta o escritor.
Desde lendas folclóricas até contos contemporâneos inspirados na vida cotidiana, cada performance foi uma viagem emocional que cativou o público. A habilidade dos contadores de histórias em criar imagens vívidas e em envolver os espectadores rendeu aplausos calorosos e risos espontâneos, como na apresentação da Tia Lili, interpretada por Eliane Duarte.Na performance, ela contou sobre as aventuras vividas em seu livro, que traz a história de uma jovem em sua descoberta sobre a cultura amapaense. Para a escritora, a Expofeira tem proporcionado um espaço fundamental para o público infantil.
"A literatura, principalmente a literatura infantil, não é muito visada, então a gente está resgatando esse momento na Expofeira para repassar esse conhecimento. O meu trabalho, por exemplo, tem o objetivo de apresentar uma didática diferenciada sobre os conhecimentos locais para as escolas, para as crianças conhecerem de forma lúdica os pontos turísticos, já que muito do material que temos não atende esse público, então estamos aqui, ocupando esse espaço para difundir cada vez mais esse conteúdo", explica a escritora.O momento evidenciou a importância de preservar e celebrar a cultura regional por meio da arte, como pontuou a indigenista Lorena de Lima, que tem acompanhado as apresentações durante os dias na Expofeira.
"Eu tenho acompanhado a programação deste palco há alguns dias com as crianças Wajãpi que estão com suas famílias expondo no evento e tenho adorado, não sou do Amapá, então tem sido um momento muito bom de aprender mais e de se divertir", conta a visitante.
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