52ª Expofeira do Amapá: Governo do Estado orienta produtores sobre manejo e criação da casa de farinha
Encontro, nesta sexta-feira, 6, abordou as normas para oferecer um produto de qualidade, pronto para consumo e comercialização.
Evento foi coordenado pelo Grupo de Trabalho Agroindústria e Modelo Padrão do Amapá
O Governo do Estado promoveu, nesta sexta-feira, 6, na 52ª Expofeira do Amapá, um encontro para produtores que manejam ou pretendem criar uma casa de farinha. O evento aconteceu na Sala Rio Pedreira, no Pavilhão Operacional, montado no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.
O objetivo do encontro, coordenado pelo Grupo de Trabalho Agroindústria e Modelo Padrão do Amapá, é garantir assistência e informações necessárias para aumentar o número de empreendimentos e produtos legalizados.
A orientação sobre os procedimentos que devem ser adotados por quem quer produzir e comercializar derivados da mandioca foi detalhada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), que faz parte do grupo de trabalho e integra também representantes do Instituto de Extensão Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap), Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) e o Sebrae.
A intenção é fortalecer o setor da agroindústria, estimulando novos negócios e garantir apoio aos que já existem, principalmente com o principal produto da mandioca, que é a farinha.
A apresentação da planta de montagem de uma casa de farinha padronizada, com todo processo de fluxo de recepção, descascamento, lavagem, processo e beneficiamento até o produto final, para depois ser feita a classificação, a embalagem, o armazenamento e a expedição, foi descrita para os produtores. Houve também o reforço da importância pela legalização do produto para que seja comercializado e alcance o mercado, com oferta de qualidade e segurança ao consumidor.O técnico da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Alex Amaral, que faz parte do grupo de trabalho e atua na capacitação de produtores em todo o Estado, destacou a busca pelo fortalecimento do setor e de subsídios para que cada vez mais os empreendimentos procurem a legalização.
"Hoje nós estamos com 16 casas de farinha, buscando o registro, e a gente faz a capacitação deles para que possam obter esse registro e disponibilizar os seus produtos nos supermercados. Atualmente os nossos agricultores têm dificuldade em colocar a farinha para ser comercializada e a gente acaba perdendo esse mercado. E o grupo de trabalho foi criado para prestar esse serviço de apoio que possa dar resultados melhores à sociedade", concluiu Amaral.
O Amapá ocupa o 25º lugar entre os estados em produção de farinha, sendo que 80% do produto consumido internamente, vem do Pará.Diociclei Souza, trabalha com a produção de farinha por meio da Associação de Produtores Rurais de Maçaranduba 2 (Apruma), nos municípios de Macapá e Santana, e participou da capacitação para aumentar o conhecimento.
"A gente está aqui buscando conhecimento para melhorar a produção, tudo que é repassado de informações, ajuda a fortalecer o setor, então quanto mais informação, melhor, principalmente para o agricultor que fica mais distante", falou Diociclei.
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