Crédito de carbono e sustentabilidade são tema de debate na 52ª Expofeira do Amapá
Projeto apresentou ao público as perspectivas do mercado, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.
Palestrante falaram sobre os benefícios dos créditos de carbono para o agronegócio sustentável
O empreendedorismo e a sustentabilidade ambiental foram temas de debate na 52ª Expofeira do Amapá na noite desta terça-feira, 3. Os palestrantes Gabriel Buzzo, chefe de prospecção de terras da empresa Carbonext, e Luiz Cândido, analista sênior de prospecção, ministraram o debate no Auditório Bacabeiras, localizado no Pavilhão de Negócios e Oportunidades.
Segundo Buzzo, o mercado de carbono é importante para o produtor rural e para o agronegócio sustentável.
“Estamos aqui para trazer informação ao produtor. Somos uma empresa que atua no mercado há mais de 15 anos. Viemos aqui para mostrar que é possível o produtor de terra gerar crédito de carbono. O mercado de carbono é muito amplo. Ambientalmente falando, é você querer proteger sua área e gerar receita com seu negócio”, afirma o especialista.
A gerente especial de projetos da Secretaria de Relações Internacionais e Comércio Exterior, Renata Seixas, afirma que a palestra sanou dúvidas dos convidados e apresentou propostas aos empreendedores rurais.
“A palestra conceituou o que é esse mercado de carbono, mostrou como o pequeno e o grande produtor rural podem utilizar esse crédito. Além disso, mostrou como é o passo a passo até chegar a venda desse bônus no mercado exterior. As dúvidas foram devidamente sanadas pelos especialistas com ampla experiência na área”, comentou a gerente.
O que é crédito de carbono?
O mercado de carbono surgiu durante a ECO-92, que foi realizada na cidade do Rio de Janeiro em junho de 1992. A proposta consiste em influenciar os países que mais produzem gases do efeito estufa a reduzir essas emissões e conseguir créditos em negociações internacionais. O bônus é cedido a cada tonelada de CO2 reduzida pelo emissor.
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