Governo do Amapá participa de debate sobre uso sustentável e comunitário de florestas na Amazônia
O debate acontece no momento em que o Estado reforça políticas que aliam o desenvolvimento econômico à preservação ambiental.
Foi elaborado um documento em conjunto pelos participantes e apresentado para os órgãos federais visando estimular a agenda do manejo para a Amazônia
O Governo do Amapá participou da retomada dos debates sobre o uso sustentável de florestas por comunidades tradicionais da Amazônia. O evento, que ocorreu em Brasília, nos dias 8 e 9 de novembro, reuniu representantes de governos de estados amazônicos, sociedade civil e de organizações protagonistas no manejo florestal comunitário.
O debate acontece no momento em que o Governo do Amapá reforça políticas que aliam o desenvolvimento econômico à preservação ambiental. Entre as ações já adotadas, estão a modernização do processo de licenciamento ambiental e a reestruturação do modelo de concessão florestal. O encontro foi promovido pelo Observatório do Manejo Florestal Comunitário e Familiar e pelo Conselho Nacional de Populações Extrativistas.
Em setembro, o Governo do Estado concedeu as autorizações necessárias para a implementação do Projeto Agroextrativista Maracá, no município de Mazagão. A iniciativa alcança 1,2 mil famílias, que, de forma sustentável, sobrevivem dos recursos existentes nas matas.
“Nesses dois dias de debate, a gente compartilhou experiências sobre o manejo florestal comunitário. Foram pontuados os desafios, as dificuldades, as oportunidades e o que pode ser melhorado para fortalecer a atividade no estado, com foco para o desenvolvimento das comunidades”, explica o assessor técnico florestal da Secretaria de Estado Meio Ambiente (Sema), Armando Souza.Com base nas experiências desenvolvidas anteriormente, os debates concentraram esforços para resolução dos desafios na execução de planos de manejo comunitários sustentáveis, com o objetivo de impulsionar a retomada da agenda considerando o desenvolvimento dos povos que vivem nas florestas.
Segundo dados do Cadastro Nacional de Florestas Públicas, cerca de 73% das florestas públicas brasileiras já estão sob a gestão de povos e comunidades tradicionais desses territórios, garantindo a conservação e proteção desses lugares.
O evento encerrou com a produção da Carta de Brasília, que reúne as sugestões dos participantes para fortalecer o manejo sustentável. O documento será entregue aos órgãos federais. Sem agendas nos últimos anos, o evento marca o resgaste de uma articulação na Amazônia para pautar a retomada do programa de manejo florestal. Para o representante do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), Manuel Amaral, o encontro foi um momento para a sociedade civil interagir com os órgãos governamentais.
“Temos acompanhado os movimentos que o Governo do Amapá tem feito a respeito das concessões florestais. Nós acreditamos que o estado do Amapá tem uma gestão promissora para impulsionar a agenda do manejo protagonizada pelas comunidades”, detalha Amaral.
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