Marcha das Josy's: Governo do Amapá apoia caminhada pelo fim da violência contra as mulheres em Santana
Cerca de 300 pessoas participaram da ação que integra os ‘16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero’ no estado
Marcha reuniu órgãos que compõe a Rede de Atendimento à Mulher (RAM), conselhos municipais, professores e alunos da rede pública
O Governo do Amapá participou da 20ª edição da “Marcha das Josy’s”, caminhada pelo fim da violência doméstica e contra as mulheres em Santana, que aconteceu, nesta quarta-feira, 29, e reuniu representantes de órgãos que compõe a Rede de Atendimento à Mulher (RAM), secretarias, conselhos municipais, professores e alunos da rede pública, autoridades e a sociedade civil.
A secretária de Políticas para Mulheres do Amapá, Adrianna Ramos, destacou a iniciativa que integra os “16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero” e o trabalho que está sendo desenvolvido para a proteção das mulheres santanenses
“Santana é um município com ações muito coesas de combate à violência doméstica e familiar contra mulheres e meninas, além de ter a Rede de Atendimento à Mulher muito bem organizada. Há 20 anos é realizada a Marcha das Josy's para gritar em alto e bom som: não à violência contra a mulher, lembrando da Josy, de sua história de vida, da dor que foi sua partida e dos familiares e amigos que até hoje sentem sua ausência. Nosso objetivo é que isso não volte a acontecer neste município e em nenhum outro do Amapá ”, destacou a secretária.
A coordenadora do Camuf Santana, Joely Ferreira, disse que a cada ano, desde 2015, a Marcha das Josy’s vem ganhando muito mais reconhecimento e respeito da população.
“Além de relembrar o feminicídio da professora Josy, é dia de lembrar as demais vítimas de violência. O Camuf participa do evento levando conscientização e informações de atendimentos, porque o nosso centro atende às vítimas de violência e conflitos familiares”, disse a coordenadora.
Homenagem
Há 20 anos, a manifestação acontece em decorrência do assassinato da professora Josycleia Guimbal Borges, morta pelo marido, na frente do filho. O feminicídio provocou grande comoção na sociedade e motivou a marcha como forma de conscientizar e combater à violência de gênero, e também homenagear as vítimas de feminicídio.
A mãe da professora, Regina Coeli Guimbal, falou emocionada sobre o objetivo da Marcha. “Faz 20 anos que perdi minha filha, eu peço a todas as mulheres que vejam essa marcha e entendam, denuncie qualquer violência praticada pelos homens. A marcha serve para isso, para alertar as mulheres do Amapá”, disse Regina.
Como obter atendimento?
O atendimento acontece por livre demanda (portas abertas), busca ativa através de ações realizadas fora da sede ou por encaminhamentos dos órgãos da Rede de Atendimento à Mulher (RAM).
O Camuf Santana funciona na Avenida Santana, esquina com a Rua Euclides Rodrigues, 1815-B, bairro Central. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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