Grupo Senzalas e outros nomes da poesia e da música amapaense sobem ao palco do Tambores do Meio do Mundo
Segundo show da temporada acontece na próxima sexta-feira, 8, no Largo dos Inocentes, com entrada gratuita.
Show é um espaço de difusão cultural e vitrine para novos nomes da cultura amapaense
Com apoio do Governo do Estado, o Grupo Senzalas retorna para o segundo show de um total de cinco, com entrada gratuita, nesta sexta-feira, 8. A banda ocupa, mais uma vez, o palco no Largo dos Inocentes, espaço conhecido como 'Formigueiro', atrás da Igreja de São José, no centro de Macapá, com o projeto Tambores do Meio do Mundo.
O grupo formado por Val Milhomem, Joãozinho Gomes e Amadeu Cavalcante, vai trazer sucessos da música amapaense e oportuniza espaço para novos nomes da cultura local. O público também poderá apreciar performances dos artistas convidados Rambolde Campos, Jhimmy Feiches e Kássia Modesto.
A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) fomenta a programação, que também conta com apoio do senador Randolfe Rodrigues. A atividade integra a iniciativa 'Arte nas Ruas', da Associação Artística Cultural Ói Nóiz Akí.
“É fundamental esse investimento para movimentar a cultura, para que o recurso financeiro chegue na atividade fim, porque não somos nós, é o público que vai assistir. Nós somos apenas o fio condutor que vai levar esse entretenimento, essa cultura para o povo”, reforça o cantor Val Milhomem.
Os próximos shows acontecem nos dias 22 de dezembro, 5 e 12 de janeiro, sempre no Formigueiro a partir das 20h.
“Estamos reforçando o compromisso do Governo do Estado com a ocupação de espaços públicos com o melhor da nossa cultura, que é o que o Senzalas objetiva; somos parceiros e estamos atentos a essa necessidade dos nossos artistas e também da nossa população, que pode ter acesso a lazer, cultura e entretenimento de forma gratuita”, explica a secretária de Cultura em exercício, Marina Beckman.
Grupo Senzalas
Senzalas é um grupo musical formado em 1997 pelos amapaenses Amadeu Cavalcante, Val Milhomem e Zé Miguel e o paraense Joãozinho Gomes, como uma expressão da cultura e da identidade amapaense e amazônica.
A partir de bases rítmicas do marabaixo e do batuque, o grupo criou sua musicalidade própria e vem criando experimentos e possibilidades, produzindo fusões inventivas com o reggae, o zouk, o funk e o carimbó.
Como criador e difusor de música popular do norte do Brasil, o Senzalas tem dado uma contribuição importante para firmar a cultura da Amazônia no cenário da nova música brasileira. O show já foi apresentado até mesmo fora do Amapá, para públicos no Rio de Janeiro, São Paulo, Alemanha e Guiana Francesa.
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