Na COP 28, Amapá lidera debate sobre aspectos da emergência climática e vulnerabilidade na Amazônia
Painel exclusivo com temas sobre o Amapá, pontuou estratégias adotadas pelo Governo do Estado para amenizar crises que tem atingido a população.
Amapá protagonizou discussões sobre emergência climática e vulnerabilidade local
O Governo do Amapá conduziu um debate nesta sexta-feira, 8, na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), sobre emergência climática e vulnerabilidade local na Amazônia. O Estado pontuou estratégias que foram adotadas para amenizar duas crises que atingiram a população ao longo deste ano: a insegurança alimentar em terras indígenas de Oiapoque e a estiagem.
Neste ano, as populações indígenas mais ao Norte do Amapá enfrentam uma crise fitossanitária causada por fungos e bactérias em plantações de mandioca, principal fonte de alimento dos povos indígenas. Com suporte do Governo Federal, o Estado elenca atuações realizadas de forma emergencial para acolher os indígenas atingidos.
"Hoje falamos sobre as demandas da população indígena em relação às questões climáticas, expondo a situação das roças, das queimadas e a vulnerabilidade em que os indígenas se encontram com toda essa questão. A participação em momentos como esse permite levar para o mundo a realidade de toda a demanda da população indígena do Amapá", afirmou Sônia Jean-Jacque, secretária dos Povos Indígenas do Amapá.
O painel foi composto também pela deputada estadual Edna Auzier; a secretária de Comunicação, Ilziane Launé, pelo secretário de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Eduardo Tavares; pela coordenadora para Clima e Serviços Ambientais da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Mariane Nardi; e foi mediado pela diretora-executiva do Instituto Mapinguari, Hannah Balieiro.
A secretária de Comunicação do Amapá, Ilziane Launé, destacou a importância de o Estado pautar a imprensa no sentido de provocar debates ligados ao clima, além de liderar campanhas publicitárias, educacionais, de forma transversal, envolvendo secretarias de outras áreas, como Educação, Meio Ambiente e Juventude.
"Nós, o Estado mais preservado no Brasil, um dia foi atingido por grande número de queimadas, deixando o ar entre os mais poluídos do país para se respirar. Isso me chamou a atenção, e, a partir daí, a gente teve um incentivo de que, como comunicação pública, tínhamos um papel importante a exercer e poderíamos informar a população através da imprensa para provocar a formação de uma consciência”, afirmou a secretária de Comunicação.
Foi criado neste ano o Boletim do Clima do Amapá e uma campanha contra as queimadas, se preocupando em comunicar com os diferentes públicos, inclusive povos ribeirinhos, agroextrativistas, quilombolas e indígenas.
O Amapá integra a diretoria do Conselho Nacional de Secretarias de Comunicação e prepara debates sobre questões climáticas para o próximo encontro do Fórum Nacional de Secretarias de Comunicação que vai ocorrer em Belém. O tema se evidencia ainda mais porque a capital do Pará receberá a COP da Amazônia no ano de 2025.
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