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16 Dias de Ativismo: Governo do Estado realiza debate com mulheres negras em Santana

A campanha é coordenada pela Secretaria de Políticas para Mulheres, e encerra do dia 10 de dezembro.

Por Alice Palmerim
06/12/2023 17h58

A programação faz parte da campanha do 16 Dias de Ativismo

Promover a igualdade e os direitos das mulheres negras foi uma das pautas abordadas durante o workshop "A realidade da Mulher Negra – violências, racismo e sexismo", realizado pelo Governo do Amapá nesta quarta-feira, 6. A programação é do Centro de Atendimento à Mulher e Família (Camuf) de Santana.

O encontro aconteceu no no auditório do 4º Batalhão da Polícia Militar, e faz parte da campanha "16 Dias de Ativismo", que combate a violência contra as mulheres e meninas, além de promover o debate de promoção dos direitos. As atividades são coordenadas pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SEPM).

"Os 16 dias de ativismo no Brasil teve início no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. E esta antecipação da campanha global, dar-se em razão de serem as mulheres negras, pretas e pardas as que estão no topo do ranking de violações e das violências. Queremos promover informações para que mais mulheres saibam como se proteger e a quem recorrer quando precisarem”, disse a secretária de Políticas para as Mulheres, Adrianna Ramos.

Uma das participantes foi a dona de casa Benedita da Silva Borges, de 59 anos, que é também uma das acolhidas do Camuf de Santana. "Achei ótimo o evento, porque sou negra, muita coisa no passado me causou sofrimento e não quero mais que isso se repita", disse.  

A diretora do Centro de Referência de Assistência Social, Joana Taciane, ficou sabendo do evento através de convites em grupos de redes sociais e fez questão de participar. "Foi importante para agregar conhecimento”, reforçou.  

O encontro reuniu representantes de diversos segmentos e sociedade civil. A ativista do movimento estudantil e professora, Yasmin Bentes, de 21 anos, foi uma das palestrantes durante o workshop.

"Fiquei muito feliz com ação, porque ações de reconhecimento e fortalecimento ajudam a chegar na comunidade, nas pessoas que mais precisam. Ampliar o debate para a comunidade é importante para criar laços e rede apoio. Saber que o Estado se preocupa com essa mulher e ela tem voz, é muito significativo e de uma representatividade tremenda”, destacou a palestrante.

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