Último dia do Réveillon Beira Rio 2024 traz oportunidade para motoristas de aplicativo faturarem

Eliseu Neto é carteiro e complementa a renda como motorista por aplicativo

Além de fomentar a cultura e o entretenimento para o público, o Réveillon Beira Rio 2024, promovido pelo Governo do Amapá, também trouxe oportunidades de negócios e empregos para os amapaenses. Como é o caso de Eliseu Neto, que tirou o último dia do evento, nesta segunda-feira, 1º de janeiro, para ganhar uma renda extra como motorista de aplicativo.

O jovem conta que achou muito positivo a iniciativa de ter mais um dia de evento com grande circulação de pessoas. O trabalho do Estado ao incentivar que as pessoas utilizem transporte alternativo como aplicativos, táxi e até o ônibus gratuito na região metropolitana, fomenta o mercado de trabalho e garante segurança na ida e volta para casa. 

"Geralmente os grandes eventos são mais focados no dia 31, e tendo também os shows no dia 1, é mais uma possibilidade de ganhar dinheiro. Vendo os resultados do aplicativo, nós sabemos que eventos como o Ano Novo e Natal são as principais datas para faturarmos com o transporte alternativo", contou Neto, que faz as corridas para complementar a renda como carteiro.

O Réveillon Beira Rio 2024 é uma das ações da nova gestão do Governo para aquecer o turismo de evento, gerar emprego e renda no estado. Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o Amapá encerrou o ano com a criação de mais de 6 mil novos empregos formais.

FOTOS: amapaenses celebram primeiro dia de 2024 no Réveillon Beira Rio às margens do Rio Amazonas

Réveillon Beira Rio 2024 

A celebração começou no sábado, 30, com shows nacionais e regionais na praia da Fazendinha e na Zona Norte de Macapá. No domingo, 31, o ponto alto do evento atraiu uma multidão para a queima de fogos e apresentações de artistas como Leonardo, Zé Vaqueiro e Ana Castela. 

O Governo do Amapá é responsável pela estrutura de palcos, som e iluminação nos eventos de Macapá. Os demais investimentos são do Ministério do Turismo, articulados pelo senador Davi Alcolumbre, e parceria do setor privado. A coordenação da programação é das secretarias de Estado da Cultura (Secult) e Turismo (Setur).

O retorno do Réveillon marca o novo momento do Amapá, que inclui a realização de grandes eventos nacionais,  movimentando a economia, o turismo, a cultura e as produções locais. Segundo a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) a expectativa é que, a cada R$ 1 investido, retorne de R$ 5 a R$ 7 para o estado.

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