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Lira aponta Oiapoque como município de alto risco para a dengue

Apenas 7 de 12 municípios apresentaram mapeamento do Aedes

Por Redação
22/09/2016 14h07

Dos 12 municípios que deveriam apresentar, bimestralmente, os resultados do Levantamento Rápido de Índice de Aedes (Lira), apenas sete enviaram as informações do mapeamento. Oiapoque tem risco altíssimo, de acordo com a escala de alerta pré-definida pelo Ministério da Saúde.

As informações que compõe o Lira são levantadas pelo agente de endemia. O levantamento deve ser programada pelas secretarias de saúde dos municípios. O trabalho consiste em detectar e fazer coletas de amostras de focos do aedes aegyptis nos locais previamente definidos. 

De acordo com o Ministério da Saúde, apenas as cidades com mais de 2000 imóveis podem realizar o levantamento. Apenas 12 municípios se encaixam nos parâmetros exigidos, mas apenas 7 apresentaram o levantamento: Calçoene, Ferreira Gomes, Macapá, Oiapoque, Porto Grande, Santana e Tartarugalzinho.

O município que apresentou maior índice de infestação foi Oiapoque com o de 9,6. A escala de alerta pré-definida pelo Ministério da Saúde aponta um máximo de 4,0. Em todo o Estado foi registrado índice de 2,6 considerado médio risco.

As informações são coletadas dentro de uma semana podendo se alongar até duas, diferente da estratégia anterior que estipulava até dois meses para o levantamento.

Os índices medidos levam em consideração o número de focos que cada município apresenta e o tipo de local com maior infestação. A partir destas informações, as estratégias são elaboradas e as ações são postas em prática para resolver o problema apresentado. No caso de Oiapoque, o local onde apresentou maior índice de infestação foi no lixo.

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) faz orientação necessária aos municípios com maior índices de infestação e coordena, se necessário, em parceria com esses municípios, ações de combate e controle do vetor.

Os dados da semana epidemiológica chegaram a apontar uma redução no número de casos notificados no município. “O Ministério da Saúde percebeu que dentro de dois meses, muita coisa muda e que seria necessário fazer um levantamento mais rápido dessas informações.

Os municípios que apresentaram menor índice de infestação foram Santana com 0,6 com maior incidência de focos no lixo. Em segundo lugar ficou Macapá com 1,4 com incidência também em lixo, seguido de Porto Grande com 1,7 com maior incidência também em lixo.

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