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Governo do Estado atendeu mais de 1,1 mil pessoas com programas sociais do estado, após as fortes chuvas em Macapá

Famílias foram acolhidas em diversas frentes de trabalho e através dos serviços do 'Acolher Amapá' e 'Amapá Sem Fome'.

Por Alexandra Flexa
17/02/2024 17h21

Famílias foram atendidas nas próprias casas e também no Centro de Acolhimento do Estado, na Escola Reinaldo Damasceno

O Governo do Amapá já atendeu mais de 1,1 mil famílias nos programas sociais “Acolher Amapá” e “Amapá Sem Fome” durante uma semana de ação, após as fortes chuvas que causaram alagamentos em Macapá. Neste sábado, 17, mais 10 famílias voltaram para casa. Devido a diminuição do nível das águas nas áreas afetadas, as famílias têm retornado voluntariamente com acompanhamento do Estado.

Dados da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) mostram que, durante a semana, foram 218 famílias atendidas em suas próprias residências, enquanto outras 73 buscaram ajuda no Centro de Acolhimento do Estado, montado na Escola Reinaldo Damasceno, na Zona Sul da capital, mas não ficaram no local.

A dona de casa Tatiana da Silva Albuquerque, de 40 anos, é viúva e mãe de duas crianças. Moradora da Travessa G, no bairro do Muca, em Macapá, ela está entre as 10 famílias que decidiram retornar para casa neste sábado.

"Só tenho a agradecer por todo o apoio e ajuda que o Governo do Estado e as equipes deram para nós, foi um acolhimento muito importante durante esse período. Poder voltar para casa hoje é um alívio muito grande, eu não via a hora de chegar esse momento", relata Tatiana.

As famílias se preparam para voltar à rotina, alguns voltando para o local onde estavam, outros solicitaram o aluguel social. O retorno acontece com acompanhamento das equipes de assistentes sociais, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, que continuam com os serviços de monitoramento dos pontos considerados críticos neste período chuvoso no estado.

"Nosso trabalho de monitoramento é contínuo no inverno. Nós temos mapeados cerca de 800 pontos que estão sob observação, para que, caso venha ocorrer qualquer anormalidade, estejamos prontos para atuar com agilidade", reforçou o coronel e comandante do Corpo de Bombeiros, Alexandre Veríssimo.

A moradora do bairro do Muca, Jackeline Maria, 24 anos, mãe do pequeno João, de 7 meses, não esconde a alegria no rosto ao voltar para casa. "Estou muito feliz de voltar para minha casa e agradecida por todo o carinho e ajuda que recebi, os kits têm tudo o que a gente precisa para recomeçar", contou emocionada.

Acompanhamento 

A coordenadora de Proteção Social, Margleide Alfaia, ressalta que mesmo com o retorno das famílias para as suas casas as equipes de assistentes sociais e da Defesa Civil dão continuidade ao trabalho de acompanhamento das famílias afetadas pelo sinistro. A ideia é garantir todo o suporte necessário para a retomada da normalidade e garantia da segurança de todos.

"Nós estaremos dando continuidade aos nossos serviços de acompanhamento e busca ativa para identificar famílias em situação de vulnerabilidade social", explicou a coordenadora.

Acolhimento às famílias 

Desde sábado, 10, o Governo do Amapá trabalha no auxílio às famílias de Macapá atingidas por fenômenos naturais. Em um primeiro momento, o suporte foi garantido aos moradores da orla do Aturiá, que tiveram casas danificadas pela força do Rio Amazonas. Na terça-feira, 13, a força-tarefa foi intensificada diante das fortes chuvas que afetaram diversos pontos da cidade.

Diversos órgãos estaduais atuam para dar suporte às pessoas afetadas pelos alagamentos. Atualmente, a Escola Estadual Reinaldo Damasceno, na Zona Sul de Macapá, acolhe famílias, que recebem suporte com colchões, alimentos e cuidados de saúde.

Em outra frente, o Governo do Estado presta apoio à Prefeitura de Macapá nas ações de limpeza e desobstrução de canais.

No caso de chuvas intensas, fique atento:

  • Evite permanecer em praças e em ambientes arborizados durante, ou logo após ventos fortes e chuva;
  • Evite estacionar veículos embaixo de árvores, especialmente as de grande porte, que oferecem maior risco;
  • Se observar alguma árvore que esteja aparentemente tombando, ou com uma inclinação acentuada, com galhos secos ou quebrados, acione imediatamente o Corpo de Bombeiros;
  • Nunca tente cortar ou retirar a árvore por conta própria, pois podem haver cabos de energia em meio a vegetação, com risco de choque elétrico.

A população pode solicitar ajuda nos seguintes números:

  • 193 - Corpo de Bombeiros
  • 190 - Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes)

 

 

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