‘Construí uma memória afetiva’, diz professor no 3º Encontro Amapaense de Contadores de Histórias, em Macapá
Renan Santana e o filho Noah Benício estimularam a imaginação com contos regionais na programação apoiada pelo Governo do Amapá.
Pai e filho participaram de gincanas e interagiram com contadores de histórias.
O professor Renan Santana levou o filho, Noah Benício, de 5 anos, para o 3° Encontro Amapaense de Contadores de Histórias neste domingo, 7, na Casa do Artesão, em Macapá. A programação conta com o apoio do Governo do Amapá, conforme o Plano de Governo da atual gestão que incentiva as tradições culturais do estado. As histórias contadas no evento ajudaram o pai e o filho a fortalecer os laços afetivos e ter mais apreço pela cultura regional.
“Eu trouxe meu filho para presenciar essas contações de histórias, uma interação divertida com a criançada e que irá construir uma memória afetiva nele e em mim. É importante nós valorizarmos esses artistas que já fazem um trabalho há muito tempo divulgando a literatura amapaense, trazendo contos infantis que envolvem mais a participação do público jovem”, ressaltou Santana.
A contação de histórias desperta sentimentos e compartilha experiências, um mecanismo que mantém viva as raízes amapaenses e fortalece o imaginário. Quem pôde conhecer mais a cultura amapaense por meio dos contos foi o médico Marcelo Moura, que veio do Ceará acompanhado da esposa Elissa Moura, e das filhas Manuela, de 12 anos, e Beatriz, de 5 anos, para prestigiar a programação.
“Eu escolhi o Amapá para as minhas filhas crescerem e trabalharem. Eu acredito que o evento é importante para que elas possam valorizar o estado e a cidade que elas vivem, porque temos muitas histórias riquíssimas. Nós valorizamos muito uma cultura quando se é publicada e divulgada em eventos como esse. Embora não sejamos nascidos aqui, nós valorizamos muito a cultura amapaense”, explica o médico.
A programação teve participação de vários segmentos culturais, além de um coletivo de empreendedores criativos com atuação em diversas áreas artísticas, como literatura, teatro e circo. As apresentações contaram com a inclusão de intérpretes profissionais em libras. O contador de história do coletivo “Ói Nóiz Akí”, Cláudio Silva, ressaltar a importância de alcançar todos os públicos.
"Esta iniciativa é uma ação para a acessibilidade cultural, que visa incluir pessoas com deficiência nas atividades artísticas que são produzidas pela nossa companhia, pois todos querem fazer parte de uma viagem no tempo e dar vida a personagens de sua própria imaginação”, ressalta Silva.
A poetisa, Tainara Ferreira, levou os amigos para apreciarem a cultura amapaense e ficarem mais imersos com a literatura regional. Ela diz frequentar todas as rodas culturais para incentivar os artistas locais.
“A contação de história é muito importante para que as crianças comecem a valorizar a cultura local. Eventos como esse dão a oportunidade de divulgação dos nossos autores regionais, dos nossos contadores de histórias e de todo o trabalho que o Amapá tem voltado para a cultura. Eu sou poetisa, então eu sou muito envolvida no meio cultural e incentivei meus amigos para prestigiar nossa cultura, a nossa aventura regional”, contou Tainara.
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