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Serviço de psicologia do Hospital da Mulher Mãe Luzia faz mais de mil atendimentos por mês

Consultas garantidas pelo Governo do Amapá são importantes no auxílio a alterações emocionais das pacientes.

Por Paolla Gualberto
12/04/2024 08h31

A psicóloga Vanessa Helen explica que o acompanhamento é realizado desde a entrada da mãe até o pós-parto

O Governo do Amapá garante a presença de profissionais de psicologia capacitados no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), que são responsáveis pelo acolhimento no pré e pós-parto das mulheres internadas na unidade. O serviço funciona através de procura espontânea e busca ativa dos psicólogos, que fazem cerca de mil consultas por mês.

A iniciativa é mais uma política pública do Programa de Governo da gestão que prioriza a saúde e investe em mão de obra, estrutura e equipamentos nos hospitais. Coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), só nos primeiros meses de 2024, o serviço já registrou 3.336 atendimentos na maternidade.

No pré-parto, o acompanhamento é focado para preparar a gestante para os próximos passos. Durante o acolhimento, os profissionais identificam as fragilidades das pacientes e tentam a partir desse entendimento, iniciar o protocolo de atendimento psicológico e apoio emocional.

De acordo com a psicóloga da maternidade, Vanessa Helen, o acompanhamento é realizado desde a entrada da mãe na unidade, onde ela é assistida até o pós-parto. A maternidade faz, em média, mais de mil atendimentos psicológicos ao mês.

"O puerpério é marcado por mudanças físicas, hormonais e emocionais, então atuamos para dar todo o suporte necessário a essas mulheres, fazendo ações de prevenção e até o preparo para o trabalho de parto, porque é um momento de muita ansiedade e insegurança para essas pacientes”, relata a psicóloga.

Após o nascimento do bebê, o acompanhamento psicológico é voltado para a orientação das mães sobre os desafios da maternidade, sobre as mudanças de rotina, a importância da amamentação e de manter o autocuidado para manutenção da saúde.

"Há muitas variações no humor da mulher e é normal nesse momento de fragilidade os pensamentos começarem a ficar confusos, por isso damos a assistência hospitalar necessária para que aquela mãe se sinta acolhida da melhor forma possível”, enfatiza Cristiani Barros, diretora do HMML.

A rede de apoio psicossocial hospitalar desenvolve um papel fundamental para a prevenção e combate à depressão pós-parto, sendo um primeiro suporte para as mães. De acordo com pesquisas vinculadas à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil cerca de 26,3% das parturientes apresentam sintomas de depressão pós-parto.

 

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