Ônibus voltam a fazer viagens à Laranjal do Jari nos turnos da tarde e noite
Coletivos só estavam fazendo transporte de passageiros pela manhã devido a reconstrução da ponte no Maracá
As viagens de ônibus para o município de Laranjal do Jari voltaram a ser realizadas nos turnos da tarde e da noite, após a reconstrução da ponte localizada no Assentamento do Maracá. A estrutura foi destruída em ato de vandalismo da comunidade no dia 14 de setembro, isolando a região Sul do Amapá via terrestre por mais de 15 dias.
De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes, as viagens estavam ocorrendo apenas no turno da manhã durante a reconstrução da ponte. A travessia dos passageiros para o outro lado do Rio Maracá estava sendo feita por pequenas embarcações.
“Agora foi tudo normalizado e os ônibus estão trafegando no trecho com segurança após o trabalho de reforma”, informou o diretor de transportes da Setrap, Andrey Rêgo.
Os horários de saída dos ônibus do Terminal Rodoviário de Macapá e do município de Laranjal do Jari ocorrem às 8h, 12h, 15h, 19h, 22h, 23h e 0h. Duas empresas de ônibus realizam as viagens no trecho.
O acesso ao município é pela BR-156 ou também por uma rota alternativa pela rodovia AP-010 que também faz ligação com a estrada federal, através de um ramal. A distância é cerca de 270 quilômetros da capital amapaense.
Dos quatro lotes que dividem o trecho sul da BR-156, três são gerenciados pelo Departamento de Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e um é de responsabilidade do Governo do Estado em realizar a obra de pavimentação.
Neste trecho, que inicia no quilômetro 21 até a ponte do Rio Vila Nova, o Estado tem realizado as tratativas para dar celeridade ao processo, junto a Superintendência Nacional do Dnit e do Instituto de Meio Ambiente (Ibama), para que a obra inicie ainda em 2016.
Histórico
O ato de vandalismo que destruiu a ponte sobre o Rio Maracá ocorreu no dia 14 de setembro, ocasionando um prejuízo de mais de meio milhão de reais aos cofres públicos. Na ocasião, os vândalos também agrediram com pedras, fogos de artifício e tiros de espingardas os policiais rodoviários federais que tentavam conter o incêndio da ponte. Três dos sete suspeitos de envolvimento com a ação foram presos no dia 26 de setembro e estão no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
Esse não foi o primeiro protesto ocorrido este ano, no Maracá. A Justiça já havia proibido aos manifestantes interditarem a rodovia federal.
Audiência pública
Uma audiência pública foi marcada pela Justiça Federal para o dia 24 de outubro, com representantes da comunidade, secretarias de governo e representantes da CEA e Eletronorte, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para debater e solucionar os problemas da localidade.
O Maracá é o maior assentamento federal e o Governo do Amapá acompanha a prestação dos serviços de fornecimento de energia.
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