Governo do Amapá faz monitoramento preventivo dos tipos de vírus de doenças respiratórias circulantes no estado
De janeiro até 15 de abril, foram analisadas mais de 2 mil amostras de pacientes das redes pública e privada.
Os trabalhos são desenvolvidos pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), unidade da Superintendência de Vigilância em Saúde.
Reforçando as iniciativas de prevenção e controle na saúde, o Governo do Amapá segue monitorando todos os tipos de vírus de doenças respiratórias circulantes no estado. Os trabalhos são desenvolvidos pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), unidade que integra a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS).
De janeiro até 15 de abril, foram analisadas amostras de 2.433 pacientes das redes pública e privada de atendimento. A verificação ocorreu por detecção do material genético dos vírus através do método semiquantitativo rápido (RT PCR), que possibilita a amplificação de fragmentos específicos de amostras coletadas.
O superintendente da SVS, Cássio Peterka, explica que a agilidade na identificação dos tipos virais que estão em circulação contribui para o tratamento preventivo e mais eficaz da população.
“No ano passado, houve um aumento no registro de pacientes com algum tipo de infecção respiratória com ênfase para o Vírus Sincicial Respiratório, que tem como característica o público infantil abaixo de cinco anos de idade”, lembrou.
Notificações
As análises realizadas no Lacen têm como finalidade aumentar a eficiência do tratamento do paciente portador de algum problema na respiração. Também auxilia as vigilâncias epidemiológicas do Estado e dos municípios no trabalho de notificação da incidência dos casos ao Ministério da Saúde (MS) para identificação de novas mutações genéticas dos vírus e, dessa forma, contribuir para preparação de medicamentos e novas vacinas.
“O Lacen é a unidade de referência de Amapá, responsável pelas ações laboratoriais de média e alta complexidade em Vigilância em Saúde e complementação diagnóstica”, destaca Francis Christian da Silva Pereira, diretor da unidade.
O serviço também desenvolve um conjunto de ações que propiciam o conhecimento e investigação diagnóstica de agravos de notificação compulsória imediata das doenças como: coqueluche, dengue, difteria, doença de chagas, meningites, zika vírus, febre amarela, chikungunya, esquistossomose, hanseníase, dentre outros agravos.
Análises de amostras
Das mais de 2 mil amostras analisas pelo Lacen, 585 apresentaram resultados da Covid-19, 308 do Rinovírus (causador de infecções nos pulmões), 70 do Vírus Sincicial (causador da bronquite e pneumonia), 42 do Adenovírus, 31 da Influenza A (causador da gripe) e 2 casos da Sars Cov.
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