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‘A gente se sente fortalecido’, afirma agricultora ao receber ação humanitária do Governo do Amapá em Porto Grande

Ana Cristina Moreira dos Santos, de 50 anos, é uma das 85 famílias desalojadas que receberam ajuda do Governo do Amapá.

Por Alexandra Flexa
01/05/2024 13h05

Cerca de 85 famílias da região do Alto Araguari, em Porto Grande, recebem assistência do Governo do Amapá

Viúva e mãe de três filhos, Ana Cristina Moreira dos Santos, de 50 anos, vive da pesca e do plantio de mandioca na região conhecida como Alto Araguari, em Porto Grande. A localidade enfrenta o aumento do nível do Rio Araguari desde a última semana. Para ajudar a população, o Governo do Amapá instalou um Comitê de Respostas Rápidas para atender famílias afetadas em Porto Grande e Ferreira Gomes.

Sem condições para a pescar em Porto Grande, a dona de casa enfrentou dificuldades com a família e recebeu os kits de alimentos e dormitório fornecidos pela equipe da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas). Ao todo, foram 85 famílias mapeadas e que recebem os atendimentos na região ribeirinha do município.

“O prejuízo que a gente sofre é grande, além de ter que sair de casa, a gente fica sem poder garantir o sustento. Mas com o apoio recebido fica mais fácil superar e seguir adiante, a gente se sente fortalecido”, afirma Ana. 

Com o Comitê de Respostas Rápidas, uma Sala de Situação foi instalada no município para atender as famílias atingidas pela elevação do rio com a entrega de kits de higiene, alimentação, limpeza, dormitório, entrega de água e hipoclorito.   

A ação tem previsão de durar até 10 dias na região. Além da entrega de mantimentos, o Comitê oferta serviços de saúde com vacinação, consultas médicas e atendimento psicológico. Animais encontrados nas localidades alagadas também recebem a devida atenção, com alimentação fornecida pela Secretaria de Bem-Estar Animal.

O casal de agricultores, Raimundo dos Santos, de 51 anos e a esposa Maria Gonçala Pereira dos Santos, de 47 anos, relatam perda total da plantação de mandioca para a produção de farinha, principal fonte de renda para o sustento da família.  

“Está tudo embaixo d’água, não deu tempo de salvar nada, amanheceu tudo coberto. Saímos às pressas com ajuda dos vizinhos. Hoje a água está batendo no teto da casa. Esperamos, com essa ajuda, a água baixar novamente para recuperar o prejuízo”, conta o agricultor Raimundo dos Santos.  

Monitoramento

No Alto do Rio Araguari e rio Falcino, localizados cerca de 60 quilômetro da sede de Porto Grande, ainda existem 20 famílias em estado de alerta sendo monitoradas pela Defesa Civil do Estado. Em caso de elevação do rio, há um planejamento para remanejamento a um local seguro. 

Para a agricultora Maria Gonçala, o trabalho preventivo do Governo do Amapá, que ocorre de forma integrada com os municípios, é algo nunca visto antes pelos moradores. “Quando soubemos não acreditamos, porque sempre a ajuda chegava depois de acontecer algo mais grave. Mas agora foi diferente recebemos um kit alimentação que vai durar mais de um mês, até que tudo melhore”, relatou.

Nesta quarta-feira, 1º de maio, os atendimentos em Porto Grande seguem sendo feitos. No município vizinho, em Ferreira Gomes, a previsão é de que as equipes se desloquem de barco para o baixo Araguari, em áreas ribeirinhas, onde farão mais entregas de kits. 

Alerta sobre os rios

Os trabalhos fazem parte das medidas de proteção, envolvendo equipes de sobreaviso para atuar nos casos de alagamento com fortes chuvas ou aumento do nível dos rios. O Comitê de Respostas Rápidas atua para garantir ações imediatas para população que sofre com as crises naturais, sanitárias e de saúde.

 

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