Governo do Amapá leva ação humanitária para aldeias indígenas afetadas por cheia do Rio Oiapoque
Três aldeias foram afetadas pelo aumento do volume da água, mas nenhuma família precisou ser retirada.
Os alagamentos afetaram as aldeias Uahá, Marripá e Kuai Kuai, nas Terras Indígenas de Juminá e Galibi
Nesta quarta-feira, 15, o Governo do Amapá envia 50 kits de alimentos e 250 litros de água potável para duas Terras Indígenas atingidas pela elevação do Rio Oiapoque, no município de mesmo nome. Cerca de 43 famílias foram afetadas pela situação agravada pelas chuvas contínuas na região, o equivalente a 250 pessoas.
Os alagamentos afetaram as aldeias Uahá, Marripá e Kuai Kuai, nas Terras Indígenas de Juminá e Galibi. As localidades ficam na fronteira entre o Amapá e a Guiana Francesa. Apesar da elevação da água, nenhuma família precisou ser remanejada e o nível do rio está voltando a normalidade.
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De acordo com a Defesa Civil Estadual, o aumento do nível da água provocou a contaminação de poços e fossas sanitárias utilizadas pelos povos indígenas. Além da enchente, a população local também enfrenta uma praga que ataca as plantações de mandioca.
A ação de ajuda humanitária está sendo coordenada pela Defesa Civil, Secretaria de Povos Indígenas e Secretaria de Assistência Social.
Monitoramento
Desde a última quinta-feira, 9, o Governo do Amapá vem monitorando o aumento do Rio Oiapoque, com verificação nas localidades para identificar a situação de cada área atingida com o objetivo de traçar e colocar em prática ações que amenizem os prejuízos causados pelo avanço da água.
Em abril, uma Sala de Situação de Emergência foi instalada em Ferreira Gomes para atender as demandas emergenciais do município de Porto Grande, afetados pela cheia do Araguari, com duração de três dias de atividade.
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