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Governo do Amapá apoia curso de percussão que celebra ritmos afro-brasileiros

As aulas são realizadas no Centro de Cultura Negra e celebram o Dia Estadual dos Cultos Afro-Religiosos.

Por Amelline de Queiroz
17/05/2024 18h22

As aulas iniciaram na sexta-feira, 17, e seguem neste sábado, 18

Cerca de 60 alunos de todas as idades estão participando do 1º Workshop de Percursão afro, que integra a programação do Dia Estadual dos Cultos Afros-Religiosos, em Macapá. As aulas iniciaram na sexta-feira, 17, e seguem neste sábado, 18, no Centro de Cultura do Amapá Raimundinha Ramos. 

A iniciativa conta com o apoio do Governo do Amapá e é organizada pela Federação de Umbanda e Mina Nagô e o Fórum Afro-ameríndio. A programação também contou emenda do deputado estadual, Rodolfo Vale.

Para a diretora adjunta da Fundação Marabaixo, Laura Silva, a programação promove a vivência cultural com a raízes africanas no estado e apresenta para as gerações, elementos como os instrumentos usados nas religiões afros.

"Essa é uma experiência que abre oportunidades aos participantes para além de aprender o ritmo dos instrumentos, conhecer a nossa cultura, as diversas religiosidades dentro das raízes africanas e difundir para nossa juventude esse conhecimento", ressaltou a diretora.

No primeiro dia, os alunos participaram das oficinas de percussão em celebração com Tambor de Mina/Umbanda. Para o coordenador e percussionista, Luís Augusto, a atividade também é uma forma de promover a cidadania.

"Estamos muito felizes em realizar o workshop de afro-percussão Ilu’Jibo, em honra ao mestre Dinaldo, essa é uma iniciativa que promove também a inclusão, é uma forma de tirar os jovens das ruas", destacou Augusto.

De acordo com a aluna Luíza Picanço, o projeto promove também um encontro com heranças culturais e é uma oportunidade para difundir ainda mais os cultos afros e combater o preconceito.

"Eu venho de uma família tradicional, já toco instrumentos de corda, e agora me interessei em aprender mais sobre a cultura afro que trago no sangue, minha herança cultural, minha raiz”, disse a jovem.

Neste sábado, 18, as atividades seguem com workshop de afro-percussão Ilu’Jibo e Candomblé. A programação recebe apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e Fundação Marabaixo. 

Homenagem à Mãe Dulce

O Dia Estadual dos Cultos Afro-Religiosos foi instituído pela Lei 933/2005. O dia 8 de maio foi escolhido em homenagem à saudosa Dulce Costa Moreira, a "Mãe Dulce", uma das pioneiras da cultura afro-religiosa no Amapá. Ela teria tocado pela primeira vez o Tambor de Mina no Amapá neste dia, em 1962.

 

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