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Ueap debate a cultura e a diversidade na educação das crianças da Amazônia

Evento divulgou trabalhos acadêmicos e ações desenvolvidas por profissionais e pesquisadores da área.

Por Luan Rodrigues
29/05/2024 17h19

Seminário promovido pela Ueap, em Macapá e Santana, debateu a educação infantil

O protagonismo da criança amazônica foi tema de um encontro promovido pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap). Durante dois dias, a instituição promoveu o "3º Seminário Infância, Culturas e Diversidades”, onde foram apresentadas pesquisas e contribuições para a formação de profissionais da área de educação infantil. 

O evento, que iniciou na terça-feira, 28, em Macapá, e encerrou nesta quarta-feira, 29, em Santana, foi coordenado pelo Grupo de Pesquisa de Ludicidade, Inclusão e Saúde da Ueap. A programação contou com oficinas e palestras, desenvolvidos por doutores da área da educação de diferentes instituições de ensino.

"Esperamos que ao longo de toda a programação, acadêmicos, pesquisadores e profissionais da área da educação, tenham adquiridos mais conhecimento sobre os temas abordados no evento, e que as discussões feitas contribuam com o contato estabelecido com os alunos no dia a dia das escolas", reforçou a professora Antônia Fladiana, grupo de pesquisa do colegiado de pedagogia.

No primeiro dia de programação, professores de escolas de ensino infantil, além de acadêmicos e docentes da Ueap e de outras instituições de ensino, puderam apresentar e conhecer trabalhos acadêmicos relacionados ao tema central do evento, em stands e mesas presentes no espaço da universidade.

Como é o caso da mestranda em pedagogia da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Socorro Crespo, que tratou da pesquisa dela sobre os estereótipos presentes em histórias de contos de fadas, e como os professores em sala de aula podem ajudar desconstruir essas imagens impostas às crianças. Ela acredita que esse é um momento fundamental de divulgação de sua pesquisa.

"Poder ter o contato direto com esses professores que vieram até o seminário é muito importante, espero que a mesa de hoje incentive-os a ressignificar em sala de aula algumas imagens trazidas por histórias infantis, muitas vezes importadas de uma realidade europeia distante da nossa, que pode até atrapalhar a criança em relação a questões como a compreensão de sua identidade e imposição de padrões de beleza”, explicou a pesquisadora.

Um exemplo desses profissionais que vão poder trazer esses conhecimentos compartilhados durante o seminário para o trabalho no ensino infantil, é a professora da Escola Municipal Benedito Cardoso, de Santana, Elisia Silva, que juntamente a outros educadores da instituição de ensino, acompanhou os stands, conferências e mesas da programação. 

"Eu sempre digo que conhecimento nunca é demais. Por isso, nós professores, nos prontificamos a fazer a inscrição e vim até aqui, em busca de conhecimento, para poder abordar essas temáticas dentro da nossa instituição de ensino. Então, eu acredito que será válido para todos nós, tanto para nós da Benedito Cardoso, quanto para todas as escolas que estão participando desse momento", relatou a professora.

O seminário também contou com a conferência da professora doutora da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Tânia Lobato, que teve como tema "Culturas e diversidades amazônicas: o protagonismo das crianças nas pesquisas", e tratou das peculiaridades e as diversidades que devem se levar em conta ao trabalhar a educação das crianças de Região Norte do Brasil. 

O segundo dia de programações ocorreu no prédio da Escola Crianças Alegres, em Santana, nesta quarta-feira, 29, e foi todo focado na “I Jornada de formação de profissionais da Primeira Infância do Município de Santana”. O evento contou com o apoio da Secretaria de Educação do Município (Seme).

A programação além de também contar com palestras, levou oficinas voltadas para temática culturas e diversidades na educação infantil, direcionadas principalmente para os profissionais da área que atuam no segundo município mais populoso do estado.

 

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