Governo do Amapá disponibiliza grupo terapêutico de acolhimento coletivo para comunidade LGBTQIA+, em Macapá
Grupo Terapêutico Amarte realiza sessões no Centro AMA-LBTI a cada 15 dias.
São realizados encontros que aliam terapia, arte, troca de experiências e o compartilhamento de histórias
Acolher, ajudar a curar as dores e um local para se sentir seguro são alguns dos tópicos de conversa do Grupo Terapêutico Amarte, serviço oferecido pelo Governo do Amapá. As atividades estão alinhadas ao Plano de Governo da gestão, que traz políticas públicas inclusivas e garantia de direitos individuais e coletivos.
A cada 15 dias, são realizados encontros que aliam terapia, arte, troca de experiências e o compartilhamento de histórias. A ação é coordenada pelo Centro de Acolhimento às Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais (AMA-LBTI), vinculado à Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres.
"O Grupo Terapêutico Amarte é um espaço de acolhimento coletivo da Secretaria de Políticas para Mulheres, tendo como objetivo não apenas acolher, mas também promover a interação entre os membros da comunidade LBTI, trazendo algo inovador para que se sintam parte e à vontade nesse ambiente", explica a secretária de Políticas para Mulheres, Adriana Ramos.A psicóloga Karine Silva, responsável pelo Amarte, conta que o grupo busca debater as dores sociais e emocionais de cada participante.
“A construção do grupo é justamente para debater, dentro de uma roda de conversa, as dores individuais e permitir um ambiente onde as pessoas se sintam à vontade para conversar, trocar vivências e histórias, tudo para que se sintam acolhidas”, conta Karine.
Uma das participantes do projeto é Márcia Souza (Nome fictício), mulher transexual que frequenta os encontros quinzenais, onde compartilha suas experiências e inseguranças. Ela relatou a importância desses momentos no local.
“Estamos compartilhando vivências e nossos problemas. Com ajuda terapêutica, podemos receber cuidados e abordar os vários problemas que a comunidade LGBTQIA+ sofre, infelizmente. Então compartilhando esses problemas com outras pessoas que entendem da mesma dor, ajudamos uns aos outros de uma forma profissional, mas ao mesmo tempo pessoal”, relata Márcia.
Serviço
O Centro de Acolhimento às Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais fica localizado na Rua Odilardo Silva, 854, no bairro do Laguinho, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Confira os canais de atendimento:
- Telefone: (96) 98403-3018
- Email: amalbtisepmap@gmail.com
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