'É um momento que traz muitas lembranças', diz produtor cultural ao visitar exposição de 80 anos da Imprensa Oficial do Amapá
Rudá Nunes, de 73 anos, é filho do primeiro governador do Amapá, Janary Nunes, criador do meio de comunicação do Governo do Estado.
Rudá Nunes é filho do primeiro governador do Amapá, Janary Nunes
O produtor cultural, Rudá Nunes, prestigiou na quarta-feira, 24, a abertura da 1ª exposição "Memórias Oficiais do Amapá: 80 anos de Atos Oficiais", promovida pelo Governo do Estado no Monumento Marco Zero do Equador. A programação celebra os 80 anos da Imprensa Oficial e os 60 anos do Diário Oficial.
Nunes tem uma relação especial com a história da Imprensa Oficial, pois foi o pai dele, o então governador Janary Nunes, que criou o meio oficial de comunicação da gestão, em 1945. Na ocasião, ele também foi homenageado junto com servidores da administração pública.
“Sem dúvida, foi um momento muito especial. O primeiro decreto elaborado há 80 anos, em 24 de julho de 1944, foi assinado pelo meu pai, na época em que era governador. Criei o Instituto com o mesmo intuito desta exposição, resgatar, preservar e assegurar que as gerações futuras tenham acesso à história do nosso estado”, destacou Nunes, que é presidente do Instituto Janary Gentil Nunes.Abertura da exposição contou com homenagens aos servidores e convidados
O lançamento contou com a presença de dezenas de pessoas. Entre elas, a cantora e compositora Bel Brandão, de 22 anos. Ela contou que estava muito curiosa para conhecer o acervo.
"Sou de uma geração que não tem conexão com material impresso, como jornais, por exemplo, mas me interesso muito por arte e história. Os canais de informação se renovam e se adaptam à nova realidade e hoje, posso consultar o Diário Oficial digitalmente. É muito interessante percorrer uma trajetória de 80 anos em alguns minutos", frisou a cantora.
Cantora Bel Brandão estava curiosa para conhecer o acervo histórico
A curadora e responsável pela exposição, é a mestre e professora de Artes, Cristiane Machado Ferreira. Ela conta que ajudou a criar o projeto “Memórias Oficiais do Amapá", para que a história da administração pública do estado também se perpetue.
"É um dia muito especial. É gratificante poder ajudar a retratar uma parte da história que conta a transição do Território Federal para o Estado, que é pouco conhecida. A Imprensa Oficial tem grande potencial e precisa ser reconhecida pela sociedade”, pontuou Cristiane.
Cristiane Machado Ferreira é a curadora da exposição
De acordo com a coordenadora de Gestão Patrimonial e Logística da Secretaria de Estado da Administração (Sead), Rosiene Oliveira, antes de receber o nome de Diário Oficial, foi criado um jornal, que trazia não só informações oficiais, mas também notícias e curiosidades da sociedade.
“Foi criado um jornal, que mudou de nome ao longo do percurso, e esse foi o primeiro veículo de informação da comunidade, que publicava também, os atos de governo dos poderes em geral. Depois passou a ser utilizada a tipografia e a máquina offset até chegarmos na era da digitalização completa do Diário Oficial. Temos uma trajetória muito bonita, repleta de memórias, fatos, registros e maquinários que pertencem à sociedade amapaense”, destacou Rosiene.
Coordenadora de Gestão Patrimonial e Logística da Sead, Rosiene Oliveira
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