Projeto de capoeira atrai olhares dos visitantes do segundo dia da 53ª Expofeira do Amapá
Apresentação realizada pelo projeto ‘Vem Brincar Capoeira’, promove interação e inserção na expressão cultural no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.
Colaboração: Bianck Bastos
Programação atraiu olhares dos visitantes da 53ª ExpofeiraEntre as inúmeras atrações festivas e culturais disponíveis na 53ª Expofeira do Amapá, um grupo de crianças e jovens do projeto ‘Vem Brincar Capoeira’ atraiu olhares dos visitantes, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, na sexta-feira, 30. A maior feira de negócios e desenvolvimento econômico da Amazônia ocorre até 8 de setembro.
O principal objetivo do grupo é trazer interação com a população que está aproveitando o maior evento de negócios da Amazônia e inseri-las um pouco dentro expressão cultural que envolve artes marciais, dança, luta e acrobacias. O projeto, criado em 2006, também utiliza da Capoeira como proposta pedagógica e de transformação social.
Karina Silva, filha mais velha de José“Ano passado nós tivemos o privilégio de participar da Expofeira, e neste ano também. Meu pai e eu fazemos esse projeto social e nesse ano resolvemos trazer uma coisa diferente, um pouco inédita, que é um coral de músicas tradicionais da capoeira, em que usamos nossas vozes para mostrar para a comunidade dentro dessa arte um pouco da cultura através da música”, explicou Karina Silva, de 28 anos, que acompanha o projeto com o fundador e pai, professor José Eudo, 52 anos, e duas irmãs.
José e suas filhas realizam projeto ‘Vem Brincar Capoeira’
O esporte artístico também é visto como uma porta de transformações para os amapaenses que vivem o movimento e que saíram de situações vulneráveis, conquistando metas e objetivos de vida.
“Esse ano nós tivemos quatro aprovados na Universidade Federal do Amapá, ano passado nós tivemos mais três e todo ano a gente tem alguns dos nossos alunos aprovados. Hoje eu tenho alunos que são policiais civis, militares, professores, tudo saído de dentro do projeto. Então, através da capoeira, nosso objetivo é transformar e incentivar o estudo”, pontuou satisfeito José Eudo.
A instrutora de dança, Karine, 37 anos, é mãe de um garoto de 10 anos, membro da capoeira desde 1 ano. Ela fala emocionada sobre como essa arte transforma vidas:
“Para mim, hoje em dia, como eu convivo com meus filhos, vejo o quanto ela é importante. Os mestres de capoeira, eles tiram crianças de vulnerabilidade social. Lá onde a gente mora, no bairro do Congós, eles vão na ponte e levam as crianças para treinar. Eu acho lindo, acho maravilhoso, porque a capoeira vai além e transforma vidas”, relata com entusiasmo a instrutora.
Projeto social teve espaço garantido na 53ª Expofeira
Ela voltou e cresceu!
Com uma estrutura maior e a presença de mais empreendedores, a 53ª Expofeira do Amapá se consolida como a maior feira de negócios da Amazônia. Para os 11 dias de evento, foram montados palcos, pavilhões, arenas, praças de alimentação, parque de diversão e espaços agrícolas e rurais.
Com foco no desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental, a área total passou de 181,5 mil metros quadrados para 231 mil. A participação de empreendedores individuais e microempreendedores foi ampliada de 521 para 700. Além disso, 532 empresas vão disponibilizar produtos e serviços ao público.
A 53ª Expofeira conta com a parceria do Ministério do Turismo, dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), Serviço Social do Comércio (Sesc), CEA Equatorial, distribuidora Caribeña e da Associação dos Municípios do Amapá.
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