Implantação de trilhas de longo curso é debatida na 53ª Expofeira do Amapá
Evento que discute o turismo, prossegue até este domingo, 8, no Parque de Exposições da Fazendinha.
“Seminário de cicloturismo do Norte ao Sul”, encerra neste domingo, 8O Governo do Estado promoveu no 10º dia da maior feira de negócios da Amazônia, o “Seminário de cicloturismo do Norte ao Sul”, o evento prossegue até este domingo, 8, ocasião em que encerra a 53ª Expofeira.
Os participantes adquiriram conhecimento sobre as potencialidades e estratégias de implantação das trilhas de longo curso para que o Amapá possa ser incluso conforme as diretrizes instituídas pela Lei nº 3011, de 03 de janeiro de 2024, sancionada pelo Governador Clécio Luis reforça a Política Estadual de Turismo de Base Comunitária no Amapá, sendo um dos poucos estados da federação que possui lei que determina sobre criação e implementação de trilhas de longo curso.
A palestra auxiliou como entenderem mais sobre a Rede que integra o segmento, como a Rede Brasileira de Observatório de Cicloturismo e Rede Brasileira de Observatórios de Turismo (RBOT).
O tema foi ministrado pelo presidente da Rede Brasileira de Trilhas, Hugo de Castro, no Auditório Amapá, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.
Hugo de Castro, presidente da Rede Brasileira de Trilhas
“O potencial do Amapá para implantação de trilhas é gigante, tanto pela capacidade humana como de natureza e as trilhas têm esse poder de transformar o território quando são feitas de forma adequada. Temos nossa ‘trilha mãe’ do Oiapoque à Barra do Açu, que nasce e termina no estado, a ideia é que possamos criar infraestrutura de trilhas multimodais”, destacou Castro.
Hugo reforçou ainda que a Rede possui três pilares, que são as trilhas para conservação, para impulsão de emprego e renda e como um aparelho de recriação.
Um dos participantes foi o guia de turismo, Marcelo Disá Gomes, de 49 anos, que trabalha com um projeto de sinalização de trilha, oficinas e cursos para os profissionais de turismo e comunitários na Ilha de Santana, no município de Santana. Ele destacou o encontro como uma forma de unir forças para alavancar o segmento.
Marcelo Disá Gomes, de 49 anos.
“É importante juntarmos forças e implementar esses projetos, tirar do papel e gerar renda com roteiros novos de turismo”, ressaltou Gomes.
Outro participante foi o guarda- parque voluntário, Nerivan da Silva da Conceição, de 36 anos, que trabalha há nove anos na Área de Conservação da Fazendinha.
“É uma iniciativa muito boa da parte do Governo do Amapá implantar o turismo em base comunitária, porque assim é uma maneira de preservar nossa cultura tradicional, essa é uma das formas de resgatar”, pontuou Conceição.
Guarda- parque voluntário, Nivaldo da Silva da Conceição
A segunda parte do seminário, foi ministrada pelo vice-presidente da Rede Brasileira do Observatório de Turismo, Hebert Canela Salgado, que conduziu o diálogo Trilhas e Observatório de Turismo, para a transformação de dados em informações. O público foram pessoas que trabalham com a cadeia produtiva do turismo. No Amapá, o Observatório de Turismo existe desde 2022.
Hebert Canela Salgado, vice-presidente da Rede Brasileira do Observatório de Turismo
“A partir do momento que temos acesso aos dados fica mais interessante trabalharmos as políticas públicas. Por não temos a cultura de dados no segmento do turismo, é um grande desafio. As informações se tornam balizadores de estratégias para a inteligência territorial, facilitando elaborações políticas, inteligência de mercado e, o trabalho dos gestores públicos”, destacou Salgado.
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