Governo do Amapá aborda cuidado integral da população LGBTQIA+ em capacitação para profissionais da saúde
Atividade busca melhorar o acolhimento e criar fluxos de atendimentos nos estabelecimentos de saúde do estado.
Participantes foram apresentados a diversas ferramentas pedagógicas como as de dinâmicas em grupoPara capacitar profissionais da saúde, gestores e membros de comitês e conselhos estaduais e municipais, o Governo do Amapá promoveu a "Formação Profissional em Saúde Integral LGBTQIA+", para acolher e atender às necessidades específicas da comunidade no âmbito da saúde.
Os participantes tiveram acesso, na terça-feira, 24, e nesta quarta-feira, a diferentes estratégias pedagógicas que favorecem a troca de experiências e ajudam a promover protocolos e políticas para um atendimento mais humanizado. A programação buscou derrubar preconceitos e estigmas atribuídos a população LGBT.
Técnico de saúde, Renato Nascimento"A gente tem avançado muito com relação à pauta LGBTQIA+ dentro da Secretaria de Saúde, porque a população LGBTQIA+, é uma das mais marginalizadas com relação ao atendimento, a assistência de saúde em si. Hoje nós estamos mostrando o que nós queremos construir nos próximos dois anos e criando um fluxograma de atendimento que seja integral e contemple desde a assistência básica até o atendimento mais complexo de saúde em si” explicou o responsável técnico da saúde da população LGBTQIA+ da Secretaria de Estado da Saúde, Renato Nascimento.
Capacitação busca acolher e atender às necessidades específicas da comunidade LGBTQIA+ no âmbito da saúdeLuiz Valério, responsável técnico da saúde LGBT da Secretaria de Saúde do estado de Pernambuco, foi um dos facilitadores da capacitação e apresentou as práticas desenvolvidas no seu estado e as políticas nacionais que podem ser efetivadas no Amapá.
Facilitador da capacitação, Luiz Valério"Estar aqui é uma honra muito grande, porque a gente está ampliando esse cuidado, esse acolhimento aqui no estado, para que a população LGBT possa ser acolhida na sua integralidade, entendendo que o Brasil tem uma política nacional dentro do SUS, que tem diretrizes, ações e pautas específicas para cuidar dessa população, que é afetada, muitas vezes, pelo não olhar específico, pelo não cuidado e pelo não trato”, detalhou Valério.
Entre os participantes, a diretora da Unidade Mista de Saúde de Calçoene, Ladir Barata dos Santos, afirmou que a participação no evento possibilita uma nova postura nos atendimentos para a população.
Diretora da UMS de Calçoene, Ladir Barata dos Santos"Para mim foi muito importante participar desse evento, para que a gente adquira esse conhecimento e possa colocar em prática lá na nossa unidade. Nós temos pacientes que são LGBT e em algumas situações nosso usuário transparece que não se sente bem acolhido, então, a partir de agora, acho que a gente vai poder melhorar o nosso acolhimento", relatou a profissional.
O técnico em saúde LGBT do Ministério da Saúde (MS), Danilo Magalhães, reforçou que a parceria do Ministério e Estados, ajudam a traçar metas e articular ações que promovam o cuidado integral.
Danilo Magalhães, Técnico em saúde LGBT do MS"Estou muito feliz de estar aqui no Amapá mais uma vez, nessa parceria com a Sesa, que é muito importante, onde a gente tem conseguido trazer essas oficinas para estar falando sobre cuidado à saúde LGBT. Essas ações que estão acontecendo aqui são muito importantes para a gente evoluir no cuidado, articular, intra e intersetorialmente, para a gente conseguir atingir nosso objetivo, que é o cuidado integral”, finalizou o técnico.
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