Professores e alunos apresentam projeto que valoriza raízes amapaenses na Escola Estadual Prof.ª Nancy Nina da Costa, em Macapá
Alunos do ensino fundamental, médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA) estão envolvidos no trabalho, que será apresentado nesta sexta-feira, 11, na unidade escolar.
Para o projeto, são pesquisados temas como origem, população, infraestrutura e segurança dos bairrosNesta sexta-feira, 11, das 16h30 às 21h, estudantes e professores da Escola Estadual Prof.ª Nancy Nina da Costa, localizada no bairro Zerão, na Zona Sul da capital, apresentarão para a comunidade os resultados do projeto pedagógico, cientifico e cultural “Macapá: terra de muitas riquezas”.
A atividade visa resgatar e valorizar a história do município, possibilitando que os estudantes conheçam suas origens e estimulem o sentimento de pertencimento. Para a realização, cada turma ficou encarregada por pesquisar um bairro da cidade e coletar informações como origem, população, infraestrutura, segurança e serviços públicos ofertados.
Os professores de inglês e química, respectivamente, Patrícia Oliveira e Samuel Batista, estão orientando o trabalho dos alunos do segundo ano do ensino médio, que ficaram responsáveis por pesquisar a história do bairro Santa Rita. Eles apresentarão uma exposição fotográfica e o podcast “O Santa Rita tem história, mano”.
“Participar deste projeto foi uma experiência extremamente gratificante e proporcionou um aprendizado significativo tanto para mim, quanto para os alunos. Observei que cada um que participou, desenvolveu habilidades de pesquisa e trabalho em equipe, e o resultado trouxe orgulho para eles”, destacou Patrícia.
Professores Patrícia de Oliveira e Samuel Batista
Para o professor Samuel Simão Batista, é essencial que os educandos valorizem, conheçam e sejam multiplicadores de conhecimentos e experiências sobre o lugar em que vivem.
“Presenciar o entusiasmo dos estudantes ao descobrir histórias inspiradoras, fez com que eu percebesse o impacto positivo que a educação pode ter na formação de cidadãos conscientes e engajados. Fico feliz em contribuir para a construção de um conhecimento que transcende a sala de aula”, ressaltou Batista.
Alunos do segundo ano do ensino médio com os orientadores
O estudante e morador de bairro Zerão, Thiago Oliveira, afirmou a importância das atividades realizadas fora da escola, e comentou que os orientadores deram total liberdade para a criatividade.
“Foi ótimo realizar coisas diferentes do ambiente escolar, fiz pesquisas e entrevistas com colegas, pude conhecer o Santa Rita e também estou ajudando a produzir um podcast com foco na diversidade histórica e cultural do bairro. Tive a oportunidade de socializar e aprender, foram momentos inesquecíveis”, frisou Oliveira.
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