‘Vai ficar marcado na história do povo Wajãpi’, afirma pedagoga de escola indígena sobre projeto do Governo do Amapá
Pedagoga Lina Flexa leciona em unidade no município de Pedra Branca do Amapari, e foi uma das participantes da programação ‘Imersão Educacional’.
Professora da Escola Indígena Estadual Ituwasy, Lina FlexaDando continuidade ao diálogo permanente com os povos indígenas, o Governo do Amapá realizou até esta sexta-feira, 18, na terra indígena Wajãpi, na aldeia Aramirã, a programação ‘Imersão Educacional’, que busca dialogar melhorias educacionais nas 8 escolas estaduais na região.
O território, localizado em Pedra Branca do Amapari, possui atualmente mais de 130 aldeias e cerca de 40 anexos, totalizando mais de 900 alunos. Para a pedagoga Lina Flexa, que leciona na Escola Indígena Estadual Ituwasy, o diálogo em conjunto move qualquer barreira educacional.
“Esse momento vai ficar marcado na história do povo Wajãpi. A comunidade, professores e lideranças, com o Governo do Estado, avaliam sobre a dificuldade de acesso, material e pessoal, e como podemos desenvolver a educação juntos para o bem-estar de todos”, enfatizou Lina.
Ação busca dialogar melhorias educacionais nas 8 escolas estaduais na região
A programação é organizada pela Secretaria de Educação e debate temas pedagógicos, como rendimento escolar, inadimplência, calendário, diretrizes da educação indígena, formação continuada, Atendimento Educacional Especializado (AEE), lotação de pessoal, infraestrutura e alimentação.
“Esse é o fortalecimento de um diálogo permanente que buscamos com a comunidade indígena Wajãpi, buscando ouvi-lós e propor com eles melhorias para a estrutura física, organizacional e gestão das escolas localizadas neste território, respeitando a autonomia, e claro, as particularidades desse povo”, destacou a secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro.
A atividade integra uma extensa programação anual construída pelo Governo do Amapá, meio das Secretarias de Educação e Povos Indígenas (Seed e Sepi), juntamente com a Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto de Pesquisas Indígenas (IEPÉ) e Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap).
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