Governo do Amapá e Ministério da Saúde avaliam impactos da seca e queimadas em Tartarugalzinho
Moradores sentem os efeitos da estiagem severa com a baixa do nível dos rios e desabastecimento de água potável.
Reunião identificou problemas que Tartarugalzinho está enfrentando com a seca e queimadas nas últimas semanasEquipes do Governo do Amapá e do Ministério da Saúde (MS) iniciaram no município de Tartarugalzinho, a análise dos impactos da seca e das queimadas na saúde dos moradores da região. A estiagem severa provocou a baixa no nível dos rios e desabastecimento de água potável nas comunidades.
Em reunião com a Secretaria Municipal de Saúde de Tartarugalzinho, foram identificados os principais problemas que os moradores estão enfrentando. A partir de agora, serão apresentadas as necessidades e alternativas para reverter o atual cenário.
A gerente do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da SVS, Solange Costa, ressaltou que a seca tem desencadeado incêndios que ameaçam a vegetação, a fauna e a flora da região, além de problemas respiratórios e alérgicos, como asma e bronquite, atingindo principalmente as crianças.
"Estamos trabalhando de mãos dadas para enfrentar essa situação, e nossas ações estão sendo constantemente ajustadas para beneficiar a população de forma integrada a partir do diálogo entre o Governo do Amapá, Federal e a gestão municipal", afirmou Solange.
Escassez hídrica provocou o desabastecimento de água potável
Para a secretária Municipal de Saúde de Tartarugalzinho, Lilian Abreu, o apoio dos órgãos públicos vai garantir assistência aos moradores e melhor qualidade vida.
“Queremos, nesse momento, minimizar os efeitos causado a pela seca e queimadas. Nossa maior preocupação é com relação à saúde dos moradores devido à falta de água própria para consumo, e estamos em busca de uma solução rápida e eficiente”, frisou Lilian.
Focos de incêndios geram problemas respiratórios e alérgicos, como asma e bronquite, atingindo principalmente as crianças
Com o encerramento da visita técnica, prevista para esta sexta-feira, 25, a equipe produzirá um diagnóstico situacional para subsidiar as ações que o Ministério da Saúde deverá adotar para atender as necessidades, implementando soluções para melhorar a saúde da população.
“A reunião serviu para alinharmos e fortalecermos todas as ações do Governo Federal e Estadual. O relatório final vai viabilizar a ampliação de todas as medidas de enfrentamento”, destacou a representante da Sala de Situação do Ministério da Saúde, Rafaela Ferreira.
Focando nos efeitos de prevenção, o Governo do Amapá monitora, por meio do Laboratório de Saúde Pública do Amapá (Lacen), os pontos de abastecimento de água no município, fazendo a coleta de amostras no Rio Tartarugalzinho, de caminhões-pipa, escolas e creches para analisar a qualidade do produto.
Está sendo realizada a coleta da água em escolas para identificar se está própria para consumo
Outra medida adotada para proteger a saúde da população é a distribuição de hipoclorito de sódio para os moradores. A substância é utilizada, principalmente, para desinfecção da água destinada ao consumo humano, visando prevenir doenças de transmissão hídrica e alimentar.
"O período de seca e das queimadas nos traz muitos problemas de saúde pública, por isso, a prevenção é fundamental. O hipoclorito vai garantir uma água potável para a população enquanto trabalhamos na análise dos pontos de abastecimento", explicou o coordenador do Programa Municipal de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua) de Tartarugalzinho, Abel Vinicius Mendes.
Coordenador do Vigiagua, Abel Vinicius Mendes
Além das escutas, a comitiva do Ministério da Saúde e SVS realiza visitas nas comunidades mais afetadas. A missão também é composta por técnicos das secretarias de Vigilância em Saúde e Ambiente, Atenção Primária à Saúde (Saps), Atenção Especializada à Saúde (Saes) e Saúde Indígena (Sesai).
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