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COP16: Governo do Amapá apresenta produtos sustentáveis e suas potencialidades na biodiversidade, na Colômbia

Produtos da bioeconomia e iniciativas voltadas para o apoio à inovação foram temas de painéis de apresentação na Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade.

Por Alexandra Flexa
28/10/2024 13h25

Amapá participa da COP16, em Cali, na Colômbia com índices positivos Com práticas inovadoras, responsabilidade ambiental e conservação de suas florestas, o Amapá participa da Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16), que com o tema “Paz com a Natureza” reúne mais de 190 países, em Cali na Colômbia. O Governo do Estado apresenta a bioeconomia e o uso sustentável das riquezas naturais com equilíbrio ecológico no encontro que acontece até 1º de novembro.

A COP16 de Cali é a primeira reunião da comunidade internacional desde a adoção, em 2022, de um inédito roteiro para salvaguardar a natureza. A aplicação do acordo de Kunming-Montreal coloca o Amapá bem posicionado internacionalmente no cumprimento das metas de preservação até 2030. O evento antecede a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), realizada em Baku, no Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro, com participação do Governo do Amapá.

Representado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), o Amapá apresentou o painel organizado pela Bioeconomy Amazon Summit, no espaço Amazônia Forever, da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

"O Amapá está bem posicionado no eixo internacional, especialmente, em relação à meta 3 do Marco Global que trata da proteção e conservação com a extensa área de nossas florestas protegidas. Isso é resultado das políticas públicas que vêm sendo efetivadas pelo Governo do Estado para manter os índices favoráveis da nossa biodiversidade", destacou o secretário adjunto da Sema, Cássio Lemos.

Na ocasião, o evento contou com a participação de representantes do Pacto Global da ONU, BID e KPTL, oportunidade em que diretor técnico de Desenvolvimento Ambiental do Amapá, Marcos Almeida, destacou o papel do empreendedorismo e da inovação na agenda de biodiversidade do estado.

“Apresentamos a realidade do Amapá, o potencial do ecossistema empreendedor local, evidenciando como soluções econômicas sustentáveis podem contribuir para a preservação da floresta viva. Além disso, o grande desafio dos produtos da biodiversidade é a escala necessária para atender às exigências de certificação de mercados globais cada vez mais criteriosos”, explicou o diretor de Desenvolvimento Ambiental do Amapá, Marcos Almeida.

Diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema, Marcos Almeida, apresentou produtos sustentáveis do Amapá na COP16Dentre as inovações do Governo do Estado, foi enfatizado o papel estratégico do primeiro Hub de Inovação do Amapá que, aliado ao acesso a fundos como os disponibilizados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), visa impulsionar o desenvolvimento sustentável de pequenas propriedades rurais, de cooperativas a associações da agricultura familiar. Um caminho que fortalece a economia criativa da região, com soluções baseadas na natureza.

“O Amapá não busca ser o maior produtor de nenhum produto específico da biodiversidade, o estado quer ser reconhecido por suas marcas, produtos diferenciados, pelos esforços na conservação da biodiversidade e pela valorização adicional que contribui para a preservação da fauna, flora e do patrimônio bioativo da Amazônia. Esse esforço, reforça o compromisso com a conservação e o desenvolvimento econômico sustentável” reforçou Almeida.

Ao longo da conferência, o Governo do Estado apresentou, ainda, o papel da bioeconomia no desenvolvimento econômico da região amazônica, o enfrentamento do aquecimento global, a redução no uso de combustíveis fósseis e sistemas agroalimentares. Nesta perspectiva, a finalidade é obter apoio internacional para desenvolver programas sustentáveis e modelos de referência no desenvolvimento econômico.

Euryandro Costa e Marcos Almeida apresentam painéis ambientais no evento internacional

COP16

Os países haviam se comprometido a apresentar, antes da COP16, uma "estratégia nacional de biodiversidade" que refletisse sua parte nos esforços para alcançar os 23 objetivos globais estabelecidos, como proteger 30% da terra e do mar, restaurar 30% dos ecossistemas degradados, reduzir pela metade o uso de pesticidas e a taxa de introdução de espécies exóticas invasoras, e mobilizar 200 bilhões de dólares anuais para a proteção ambiental.

A COP16 antecipa também, por meses, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas COP30, que vai acontecer no Pará, em 2025. O Amapá será sub-sede do evento, com mais de 95% das florestas preservadas e 73,56% do território dedicado a unidades de conservação e povos originários. O estado possui um modelo global e exemplar de preservação baseado na bioeconomia sustentável, que alia a floresta em pé e o desenvolvimento da economia e renda para a comunidade.

“O Amapá possui 21 unidades de conservação, quatro delas são de uso sustentável, o maior percentual de áreas protegidas do país, incluindo unidades de conservação como a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru, um modelo de geração de renda que mantém a nossa floresta em pé”, ressaltou o coordenador de Gestão de Unidades de Conservação e Biodiversidade da Sema, Euryandro Costa.

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