'A gente sonhou muito com esse momento', diz enfermeira sobre nova UTI Neonatal do Hospital Mãe Luzia, em Macapá
Eudicleuce Felix é servidora da maternidade há 10 anos e esperava pelas melhorias que o hospital está recebendo.
Eudcleuce Felix, esperava há 10 anos por melhorias na UTIA entrega da nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e do Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) do Hospital da Mulher Mãe Luzia, na sexta-feira, 22, deu um novo ânimo para os servidores que trabalham na principal maternidade do estado. O espaço recebeu no sábado, 23, a higienização e instalação de equipamentos para começar a receber os bebês.
A enfermeira Eudcleuce Felix, coordenadora da estratégia QualiNeo, que promove a qualificação da atenção e do acolhimento na unidade neonatal, trabalha há 10 anos na maternidade e conta com emoção que ver a UTI reestruturada era um sonho de toda a equipe.
“A gente fala o tempo todo que isso aqui é uma realização extremamente importante. A gente sonhou com esse momento, e trabalhamos duro, traçamos metas e estratégias para chegar até aqui. O Amapá tem uma taxa de prematuridade muito alta, então é fundamental ter um atendimento que classifica de forma correta essa mulher, avalia os riscos da segurança obstétrica e, principalmente, neonatal. Ainda tem muito para ser feito, mas o trabalho nós estamos fazendo. A gente até chorou aqui, mas agora o trabalho é com sorriso no rosto”, disse a profissional, emocionada.
UTI Neonatal tem capacidade para 32 leitos
Além da entrega do novo espaço, o Governo do Amapá garantiu todos os equipamentos necessários para uma boa assistência aos recém-nascidos como a aquisição de 100 bombas de infusão e seringa, monitores multiparâmetros, aparelhos de anestesia e respiradores mecânicos.
Sávio Lopes, responsável técnico da UTI Neonatal O responsável técnico da UTI Neonatal, Sávio Lopes, diz que com os investimentos do Governo do Amapá, os indicadores da maternidade tendem a melhorar.
“Qualificar esse atendimento dentro da unidade neonatal com novos equipamentos, espaço adequado e profissionais treinados, só faz com que a gente melhore os nossos indicadores de assistência”, explicou Lopes.
Rosa Maria Balieiro trabalha há 42 anos na maternidade, ela também se emociona ao ver as transformações que o lugar está recebendo. De acordo com a técnica, quem ganha com todas essas mudanças são as mulheres que buscam assistência no hospital.
Maria Rosa Balieiro, trabalha há 42 anos na maternidade“Muita coisa vai mudar, nós estávamos precisando, há muito anos não recebíamos nenhuma melhoria na estrutura daqui e claro que nós aguardávamos por isso. Com uma estrutura melhor as mães e crianças terão mais conforto e dignidade”, disse Rosa.
Hospital da Mulher Mãe Luzia
O Hospital da Mulher é responsável pelo atendimento especializado em neonatologia, e também oferta pré-natal para pacientes com gestações de alto risco e o Banco de Leite Humano (BLH), responsável pela coleta, pasteurização e distribuição do alimento que chega aos bebês internados na UTINeo.
O HMML possui 57 leitos voltados para casos de prematuridade, e é responsável por realizar cerca de 1,5 mil atendimentos e 500 partos por mês. Desses, 10% das mulheres que dão entrada na unidade são de municípios paraenses como Chaves, Afuá, Breves e Almeirim.Estrutura também conta com berços aquecidos
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