Governo do Estado realiza debate sobre equidade racial com mulheres na fronteira, em Oiapoque
Programação faz parte das comemorações pelo Dia da Consciência Negra, comemorado na quinta-feira, 20 de novembro.
Roda de conversa promoveu a reflexão contra o racismo, o preconceito e a busca pela inclusão socialCom o intuito de promover a reflexão contra o racismo, o preconceito e a busca pela inclusão social, o Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) de Oiapoque, no extremo Norte do Amapá, realizou nesta quinta-feira, 21, na sede da unidade no bairro Planalto, a roda de conversa ‘Respeito, Igualdade e Solidariedade’.
O encontro contou com a participação do coletivo de mulheres negras, pessoas atendidas pelo Cram e sociedade civil. A coordenadora do Cram, Nátane Oliveira, falou da motivação para a construção do encontro.
"A pauta da mulher negra é evidenciada no dia 20, Dia da Consciência Negra, mas é imprescindível lembrarmos que o compromisso do Governo do Estado em garantir direitos, proteção e igualdade às amapaenses é diário”, reforçou Nátane.
Uma das participantes foi a assistente social, Jaqueline Picanço, de 39 anos, que alertou sobre a violência que a mulher negra sofre.
"O racismo contra as mulheres negras também é um tipo de violência. Precisamos denunciar e intervir, além de apoia e dar voz às mulheres negras, e continuar mantendo o diálogo entre as instituições e a sociedade para continuar promovendo ações contra o racismo e incentivando para que possamos também ser antirracistas”, disse Jaqueline.
A cientista social, especialista em comunidades tradicionais, pós-graduanda em psicologia da descolonização, Ana Paula Fonte, de 45 anos, discorreu sobre a importância da iniciativa.
“O momento é uma abertura de janelas nos muros do racismo, inclusive do racismo institucionalizado ainda tão presente em nosso país. É urgente fomentar essa discussão, e ver um órgão público abrir as portas para esse debate é algo inovador, até mesmo histórico para uma cidade de fronteira. Parabéns ao Coletivo de Mulheres Negras por cobrar essa pauta tão necessária à construção de um país mais justo e equânime e ao Cram Oiapoque por aceitar esse desafio”, pontou a especialista.
O encontro contou com a participação do coletivo de mulheres negras, mulheres atendidas pelo Cram e sociedade civil
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