Boxes de alimentos em terminal rodoviário são inspecionados

Objetivo da fiscalização é que os empreendedores trabalhem dentro das normas de higiene

A Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) e a Divisão da Vigilância Sanitária Municipal estão realizando as tratativas necessárias para organizar e inspecionar os espaços de comercialização de alimentos nas dependências do Terminal Rodoviário de Macapá. Na terça-feira, 26, foi realizada uma vistoria no local com objetivo de avaliar as condições de higiene destes pontos.

A inspeção foi um pedido da Setrap e faz parte do conjunto de ações de revitalização e reestruturação do terminal. De acordo com o diretor de transportes e terminais rodoviários da secretaria, Jean Borges, a ação é importante para que os donos dos boxes possam seguir os padrões de limpeza e manipulação dos alimentos.

“Essa medida é para garantir a segurança alimentar dos usuários que utilizam diariamente o terminal. Essa inspeção da equipe de vigilância é necessária, pois não havia controle em relação a isso. Começamos a organizar isso desde janeiro com o cadastramento destes pontos”, declarou.

A chefe da Divisão da Vigilância Sanitária, Eriane Borges, informou que alguns estabelecimentos receberam orientação a respeito da manipulação correta de alimentos.

“Não autuamos nenhum ponto, apenas emitimos notificações para que os proprietários realizem mudanças para atender os padrões básicos de higiene. Foi um trabalho mais educativo inicialmente”, explicou.

Outra medida que será adotada pela Setrap é exterminar os focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus na área interna e externa do prédio. A secretaria já solicitou que uma equipe de endemias visite o local para realizar o trabalho preventivo.

Terceirização

A Setrap também estuda a possibilidade de terceirização do Terminal Rodoviário de Macapá. Atualmente o espaço é composto por 32 boxes, 20 empresas no regime de permissão que prestam os serviços convencional, executivo e semiurbano, além de 116 ônibus que atendem os 16 municípios de Estado e 140 comunidades rurais.

“Estamos ainda realizando os estudos iniciais, mas é uma saída viável para uma melhor estruturação deste espaço, visto que atualmente a secretaria não dispõe de recursos suficientes para realizar intervenções de maior complexidade no terminal”, disse o diretor Jean Borges.

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