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INCLUSÃO E DIREITOS

Conscientização sobre visibilidade trans reúne ativistas em debates no Cine Territorial da Escola Barão do Rio Branco, em Macapá

Com apoio do Governo do Estado, programação faz parte do 1º Encontro de Pessoas Trans, Travestis e Não-Binárias do Amapá.

Por Alice Palmerim
31/01/2025 12h04
Autoridades e representantes da comunidade, na abertura do I Encontro de pessoas trans, travestis e não-binárias

Dando continuidade à programação do 1º Encontro de Pessoas Trans, Travestis e Não-Binárias do Amapá, que celebra o  "Dia Nacional da Visibilidade Trans", comemorado na quarta-feira, 29, o Governo do Estado realiza oficinas e debates com a comunidade, no Cine Territorial da Escola Estadual Barão do Rio Branco, no Centro de Macapá. 

O "adesivaço" nas escolas públicas, realizado no dia 28, abriu as atividades e foi promovido pelo Centro de Referência e Acolhimento às Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (Ama-LBTI, que integra a Secretaria de Políticas para Mulheres (Sepm), especializado no atendimento de pessoas em situações de vulnerabilidade social e emocional. 

Coordenadora do Centro AM-LBTI, Simone de Jesus

“Começamos a programação com o ‘Adesivaço’ pelas escolas da rede pública do estado, porque é onde tudo começa. É fundamental essa conscientização dos estudantes, não é mais aceitável tratar a transfobia como bullying, pois existe uma legislação que ampara os direitos da população”, disse a coordenadora do Centro Ama-LBTI, Simone de Jesus. 

A servidora da Secretaria de Mobilização e Participação Popular, Geni Frota, responsável pelo debate com o eixo: ‘Educação e Cultura como Formação e Transformação’, falou da importância da iniciativa para o desenvolvimento da sociedade.  

Servidora da Secretaria de Mobilização e Participação Popular, Geni Frota.

“Temos quatro eixos dentro da programação, vamos tratar das necessidades de diferentes lugares, porque tem representatividades de vários municípios, o que nos permite ouvir realidades diferentes. É fundamental estamos aqui lutando pela dignidade humana, pois não é justo que a comunidade precise gritar para se tornar visível, só precisamos cumprir minimamente o que diz a Lei, porque ela protege todas as pessoas”, ressaltou. 

Geni ressaltou ainda, que ao final dos debates, a ideia é formular uma carta-compromisso que será apresentada aos "Três Poderes", como forma de promoção e garantia de direitos da população. 

Wenderson Karipuna (direita)

Para o estudante, Wenderson Karipuna, de 21 anos, natural de Oiapoque e que reside em Macapá há 6 anos, o encontro ajuda a combater o preconceito. “É importante discutimos pautas que ajudem a diminuir o preconceito, o racismo e a discriminação que ainda é muito grande, contra as pessoas que querem suas identidades”, destacou.  

A programação encerra nesta sexta-feira, 31, com serviços de saúde, cidadania e bem-estar, além de shows culturais, com presença de artistas da comunidade, em frente à Casa do Artesão.

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