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CULTURA

Governo do Amapá e festeiros realizam primeira reunião de planejamento do Ciclo do Marabaixo 2025

A programação vai iniciar no sábado de aleluia, em abril, e segue até o domingo do Senhor, em Junho, com manifestação cultural nos barracões da Favela, do Laguinho, Campina Grande e Casa Grande, em Macapá.

Por Leidiane Lamarão
22/02/2025 17h40
Este foi o primeiro encontro para tratar sobre a organização do Ciclo do Marabaixo 2025

O Governo do Amapá e os tradicionais festeiros culturais se reuniram para dar início ao planejamento do Ciclo do Marabaixo e a Central do Ciclo do Marabaixo 2025. A programação terá início no sábado de aleluia, em 19 de abril, e segue até o domingo do Senhor, em Junho, com manifestação cultural nos barracões da Favela, Laguinho, Campina Grande e Casa Grande, em Macapá.

Este foi o primeiro encontro oficial voltado para a organização do evento. A reunião aconteceu na Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e contou com a presença de todos os realizadores dos festejos e também da representante da Fundação Marabaixo, Laura Silva, para discutirem questões logísticas, ambientação para melhor acolher a comunidade e também, sobre a “Central do Ciclo do Marabaixo”.

Secretária de Estado da Cultura, Clicia Vieira Di Miceli

“Estamos reunindo antecipadamente para planejar a programação do Ciclo do Marabaixo, da Central do Marabaixo e reafirmar o compromisso do Governo do Estado em garantir total apoio para realização dessa importante manifestação cultural amapaense e garantir que permaneça viva” ressaltou a secretária de Estado da Cultura, Clicia Vieira Di Miceli.

O objetivo é fazer com que a população conheça e valorize cada vez mais a manifestação da cultura afroamapaense. Com grandes expectativas para a realização do evento, os festeiros expressaram otimismo com o diálogo aberto e a oportunidade de fortalecer as raízes culturais no estado.

O objetivo é fazer com que a população conheça e valorize cada vez mais a manifestação da cultura afroamapaense

“Encontro bastante produtivo e não poderia ser melhor. Planejamos todos os detalhes e a população pode esperar que o ciclo do Marabaixo virá com muito festejo em louvor à Santíssima Trindade e uma vasta programação para acolher toda a nossa comunidade” celebrou Valdinete Costa do barracão Berço do Marabaixo.

Reconhecido pelo Iphan como bem imaterial da cultura amapaense, o Marabaixo é uma manifestação cultural de origem própria das comunidades afrodescendentes do Amapá, que inclui roda de dança, canto e outros elementos ligados às festas do catolicismo popular em homenagem à Santíssima Trindade e ao Divino Espírito Santo.

Daniela Ramos, do Marabaixo do Laguinho

Daniela Ramos, do Marabaixo do Laguinho, também falou sobre o encontro.

“Foi um momento muito importante, de escuta aos festeiros, fizemos avaliações do ciclo 2024, planejamentos  dos detalhes para o ciclo 2025 e também, da 3ª edição da Central do Marabaixo. Está tudo alinhado e não temos dúvidas de que será um sucesso” declarou a festeira cultural.

Também participaram da reunião Joaquim Ramos do Barracão Tia Biló do Laguinho, Mônica Ramos e Tia Guta Ramos do Barracão Mestre Pavão  do Laguinho, Valdinete Costa e Marinete Costa do Barracão Tia Gertrudes da Favela, Elísia Congó do Barracão Dica Congó, da Favela, Priscila Silva e Ana Paula do Barracão Zeca e Bibi Costa, da Favela e Solange Costa de Barracão Campina Grande. 

Participaram da reunião membros representantes e líderes de barrações de Marabaixo de Macapá

Central do Ciclo do Marabaixo

A Central do Ciclo do Marabaixo é uma iniciativa do Governo do Estado para difundir a cultura do Movimento. Em um espaço físico no Centro de Cultura Negra do Amapá, é realizada uma exposição nos dias que antecedem a programação, para que a população conheça os elementos que compõem o Marabaixo e entenda um pouco mais sobre a festividade. 

O espaço é composto por todos os barracões dos festeiros, que acolhe os amapaenses e os turistas para apresentação da história e os elementos da cultura negra do Estado, como a gengibirra, o cozidão, bandeiras, mastros, a murta e outros símbolos da expressão cultural criadas e mantidas pelas comunidades. 

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ÁREA: Cultura