Governo do Amapá intensifica processo de implantação do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar, em Porto Grande
Espaço vai auxiliar as autoridades de saúde pública com medidas preventivas em casos numerosos de contágio por agentes infecciosos.
Como parte da política de desenvolvimento da saúde pública em todo o estado, o Governo do Amapá está implantando o Núcleo de Vigilância Hospitalar no Hospital Regional Maria Lúcia Guimarães da Silva, em Porto Grande. O espaço é coordenado pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) em parceria com a Fundação de Saúde (Fundesa).
O local é destinado para a detecção e investigação de Doenças de Notificação Compulsória (DNC), que podem afetar a população em grande escala de risco. O termo de adesão será assinado nos próximos dias e validado pelo Ministério da Saúde.
“Com a implantação do núcleo, conseguiremos acompanhar a situação epidemiológica dos cinco municípios que o Hospital Regional atende (Porto Grande, Ferreira Gomes, Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari e Tartarugalzinho). Assim, o Governo do Amapá também irá trabalhar de forma antecipada as ações de prevenção”, comentou o superintendente da SVS, Cássio Peterka.
Para a enfermeira, Gabriella Furtado, responsável pela epidemiologia das unidades de saúde da Fundesa, é importante sinalizar as doenças e agravos que estão ocorrendo, não apenas dentro do hospital, mas em toda a região. “Estamos muito contentes com essa parceria. Daqui para frente podemos seguir com essas tratativas que beneficiam a população”, reforçou.
O Núcleo de Vigilância Hospitalar também será responsável por oferecer informações estratégicas para a organização, preparação e resposta do serviço hospitalar no manejo dos diversos eventos de interesse à saúde pública, subsidiando o planejamento e fortalecimento da vigilância em saúde local.
O levantamento será feito com base nos casos atendidos no hospital como síndromes respiratórias aguda grave, dengue, covid-19 e óbitos por outras doenças. Os casos suspeitos ou confirmados serão relatados às autoridades sanitárias, que irão investigar e determinar a causa da doença, além de identificar outras pessoas que possam ter sido expostas.
“Essa iniciativa vai, sem dúvida, possibilitar uma vigilância epidemiológica operante no nível hospitalar que irá captar indicadores de qualidade promovendo um impacto positivo na gestão e na qualidade da assistência e na relação custo-benefício das ações desenvolvidas”, mencionou a gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, Solange Costa.
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