Governo do Amapá realiza circuito da empregabilidade do projeto 'Mulheres Mais Qualificadas: Mãos que Transformam', em Macapá
Iniciativa prevê mais oportunidades econômicas para mulheres em situação de vulnerabilidade social e de gênero, a ideia é que o projeto siga nos municípios.

Incentivando a promoção da autonomia financeira de mulheres por meio de qualificação empreendedora, o Governo do Amapá realizou até esta quarta-feira, 26, o "Circuito de Empregabilidade", no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em Macapá.

A iniciativa, com dois dias de capacitação, integra o projeto "Mulheres Mais Qualificadas: Mãos que Transformam” das Secretarias de Estado de Políticas para Mulheres (Sepm) e do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) que firmaram convênio para atender inicialmente 200 mulheres, sendo 100 delas, atendidas pelos Centros da Sepm, e que vivem em situação de vulnerabilidade social e gênero.
No primeiro dia, as participantes aprenderam técnicas de como elaborar currículo, se comportar em uma entrevista de emprego e técnicas de oratória. Os cursos foram ministrados por Juliane Pimentel, Hellen Azevedo e Thiago Lopes, respectivamente. Além do cadastro no Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP), com o gerente, Gabriel Silva.


“O projeto Mulheres Mais Qualificadas: Mãos que Transformam nasceu para abrir portas no empreendedorismo e no mercado de trabalho. A Secretaria de Políticas para Mulheres criou um plano completo, que acompanha a mulher desde a qualificação até o início do seu negócio ou a conquista de um novo emprego”, disse a ouvidora da Sepm e uma das coordenadoras do Projeto, Andressa Fonseca.

Carmem Nice Bandeira, de 64 anos, falou que a iniciativa trouxe esperança e incentivo para mudar de vida. “Estou galgando essa oportunidade, porque não devemos deixar passar. Já tenho os filhos criados, estou sem renda e chega uma chance, na porta da gente, fez eu me sentir bem emocionalmente, porque estava no meu ‘ninho vazio’ sem esperanças, e agora me vejo no mercado de trabalho”, agradeceu Carmem.

“O empreendedorismo está no fundamento do desenvolvimento de uma região, e diante da concorrência para ingressar no serviço público e dos avanços tecnológicos que tiram muitas oportunidades de vagas. O caminho natural acaba sendo o empreendedorismo, mas para isso, é necessário a capacitação em áreas como, psicológica, passando pelas finanças, organização, questões legais, tributárias, por exemplo, para se ter êxito. E é o que acontece com esse projeto, que inclusive vai até motivar pessoas que de repente não tinham essa pretensão de começar a empreender”, disse o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Amapá (CRC-AP), Moisés Campos.
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