Com alta demanda, Governo do Estado transfere pacientes do Hospital da Mulher Mãe Luzia para unidade de saúde em Santana

O Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá, iniciou na tarde deste domingo, 2, a transferência de dez pacientes para internação no Hospital Vila Amazonas, em Santana. A medida adotada pelo Governo do Estado visa desafogar a superlotação da unidade, que segue em obras de reforma e ampliação com a conclusão de 40 novos leitos.

A parceria da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) com o Hospital Vila Amazonas garantiu a instalação do serviço de internação de alto risco e tratamento das mulheres. A maioria das pacientes são do próprio município santanense. Inicialmente 10 serão transferidas, e as demais serão no decorrer da semana.

Um transporte será disponibilizado para as famílias que moram em Macapá. A van vai dar suporte, diariamente, nos horários de visita para que os responsáveis possam realizar a troca de acompanhantes e para que recebam o boletim médico.

De acordo com a diretora do Hospital da Mulher Mãe Luzia, Cristiani Barros, com a transferência, será possível atender integralmente as pacientes e liberar os espaços para a conclusão das obras. Nos casos em que há a indução do parto, a mulher permanece na maternidade, em Macapá.

“Considerando que o Hospital da Mulher é a única referência para internação de alto risco, estamos com alta demanda e ainda em fase de conclusão dos novos leitos, que vão ampliar a capacidade de atendimento. A medida é para acolher melhor essas pacientes”, ressaltou a gestora.

Enquanto permanecer a alta demanda, as pacientes com critério de internação para leito de alto risco e tratamento com intercorrência na gravidez, parto cesariano eletivo ou questões ginecológicas, serão encaminhadas ao Hospital Vila Amazonas. A transferência conta com suporte de equipe multiprofissional, e com duas ambulâncias à disposição. E no momento da alta, também haverá transporte até Macapá.

Entre os avanços na maternidade após 71 anos desde a inauguração do prédio, está a entrega, em novembro do ano passado, de nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal com 32 leitos e um ambiente para o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) totalmente revitalizados.

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